sábado, 27 de agosto de 2016

Revisão de História- Revolução Francesa- ENEM 2016

Oi meus amores, tudo bem? Hoje, trouxe mais um assunto que é recorrente no ENEM e em Vestibulares. Espero que consiga ajudar e que vocês gostem. Qualquer dúvida podem deixar aqui ou nas minhas outras redes sociais. No mais, bons estudos e beijão.

®    Revolução Francesa (1789-1799):
Foi o maior evento que buscava o rompimento do Antigo Regime europeu. Diferentemente da Revolução Inglesa, se expandiu para o resto do mundo, propagando ideais Liberais e Iluministas.
Obs.: Iluminismo foi um movimento filosófico, social, político e cultural que defendia a razão como o melhor caminho para alcançar a liberdade.
Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Alguns pensadores Iluministas são:
-John Locke- considerado o “pai do Iluminismo”;
-Voltaire;
-Montesquieu;
-Rousseau.
Foi o marco da passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. 

Ø  Antecedentes:
Se pararmos um pouco, veremos que uma palavra que resume exatamente o que a França estava passando é: “crise”.
A França estava passando por uma crise agrária, consequentemente, os preços dos produtos acabaram aumentando.
Junto a isso, a taxa de desemprego só aumentava.
Ou seja, a França estava passando por problemas econômicos, sociais e vivendo um regime absolutista (sociedade estamental).
Era uma crise socioeconômica que leva a uma crise política, na qual a corte é contestada e Luís XVI sofre pressão constante.
·         Crise econômica- França tinha acabado de perder uma guerra contra a Inglaterra (Guerra dos Sete Anos), além de ter mandado parte de seus soldados para lutar na Guerra de Independência dos Estados Unidos.
·         Crise social- Corte Perdulária: a Nobreza e o Clero não pagavam impostos, ou seja, o povo sustentava toda a sociedade francesa, pagava altos impostos para bancar a vida luxuosa de festas e bailes da corte francesa. O povo, cansado das desigualdades sociais, começou a ser fortemente influenciado pelos ideais Iluministas.

Ø  O Contexto da Revolução:
Vendo todos os problemas que a França enfrentava, o rei, pressionado pelo 1º e 2º estado, convocou os Estados Gerais para discutirem a situação e para direcionamento das escolhas.
Obs.: A sociedade na França era dividida em três Estados, chamados de Estados Gerais.
                              

I-             Clero (1º Estado);
II-           Nobreza (2º Estado);
III-         Povo + Sans Culottes (3º Estado).
Porém, o povo representava uma ameaça à soberania do rei, e então, o rei acabou dissolvendo os Estados Gerais. Contudo, os representantes do 3º Estado uniram-se e formaram a Assembleia Nacional, que tempo depois ficou conhecida como Assembleia Constituinte e tinha como objetivo a criação de uma Constituição.
Com toda a movimentação no espaço urbano, o campo acabou ficando à margem de toda a situação. Estoura então, um período chamado de “O Grande Medo”, que durou mais ou menos um mês; foi um momento em que os camponeses se revoltaram, atacando propriedades, matando nobres.
Passado isso, a Assembleia queria retornar com a ordem social que tinha, então acabaram aprovando muitas leis; como por exemplo: tiraram os impostos senhoriais (herança feudal), confiscaram bens da Igreja e foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (documento contra a sociedade do Antigo Regime, inspirada nos ideais liberais e iluministas, pregava a divisão dos poderes, liberdades individuais, o direito a propriedade privada), também foi aprovada a Constituição Civil do Clero (que começou a separar o Estado e a Igreja, tirar os privilégios fiscais da nobreza).
Assim, a França estava caminhando para se tornar uma Monarquia Constitucional. Consequentemente, o Rei não estava nem um pouco satisfeito com a situação, já que estava, também, perdendo poderes.
Foi aprovada, então, a Constituição de 1791, que transformou a França numa Monarquia Constitucional, oficializando a divisão de poderes, propriedade privada.
Contudo, ameaças estrangeiras começaram a rondar a França. Prússia e Áustria ameaçavam a França e faziam surgir uma eminência de guerra. Os Jacobinos queriam expandir os ideais da Revolução, mas Robespierre (líder dos Jacobinos) não concordou. Mesmo assim, a França acabou vencendo. –Batalha de Walmy.
O povo começou a perceber que o rei estava “traindo” a França. Se antes este já era uma figura simbólica, acabou ficando de lado. Para fortificar a ideia de que ele era um traidor, ainda tentou fugir da França, mas não conseguiu e acabou sendo preso e tempos depois, condenado e morto, juntamente com sua esposa.
Na Assembleia, os grupos começaram a se dividir entre Girondinos (direita do Rei) e Jacobinos (esquerda do Rei).

Inicia-se então, o Período da Convenção, governado pelos Girondinos. Porém os Girondinos acabaram perdendo o poder para os Jacobinos e quando estes chegaram ao poder aprovaram a Constituição de 1793, que instaurou o voto universal, o direito ao trabalho, ensino público gratuito, tiraram a escravidão das colônias francesas e impuseram a Lei do Máximo. A partir daí, iniciou-se o Período do Terror, que foi o maior momento de repressão e morte, mas também o maior momento de conquistas populares. Ficou assim conhecido porque o método dos Jacobinos de acabar com as pessoas contrárias a Revolução era guilhotinando-as. Então foi um momento de muita violência, mortes... Em decorrência a isso, eles acabaram perdendo poder, Robespierre perdendo apoio político. Logo depois, iniciou-se o Diretório, que foi quando os Girondinos voltaram ao poder. Passado algum tempo, foram enfraquecendo, até o Golpe de 18 de Brumário, que colocou em 1799, Napoleão Bonaparte no poder, finalizando a Revolução Francesa e iniciando o Período Napoleônico.  

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Revisão de História- Reforma Protestante

Oi meus amores, tudo bem? Trouxe um pouquinho sobre Reforma Protestante. Vale lembrar que dentro desse assunto, temos 4 tópicos:
1- Reforma Luterana;
2- Reforma Calvinista;
3- Reforma Anglicana;
4- Contrarreforma (Reforma da Igreja).
Espero que vocês gostem e que seja útil. Qualquer dúvida estou à disposição. Um beijão e bons estudos.

Þ    Reforma Protestante (século XVI):
Durante a época Medieval, a autoridade da Igreja Católica era quase que inquestionável. Mesmo assim, havia quem discordasse dos ensinamentos propostos pela mesma, passando a ser considerado como herege.
Reforma Protestante, portanto, foi a quebra do poder da Igreja Católica, a ruptura da cristandade.
Foi promovida, principalmente, pelo contato com novas culturas e o surgimento de ideias Renascentistas, influenciando o pensamento racional.
No século XV, o fortalecimento da burguesia e o interesse dos reis em ampliar seus poderes foram decisivos para fortalecer a crítica à Igreja Católica e provocar a sua divisão.
o   Burguesia- pretendia aumentar seus lucros e acumular riquezas. Porém, isso era condenado pela Igreja (usura).
o   Reis- precisavam aumentar seu poder, mas viam na força da Igreja um obstáculo para conquistar esse objetivo.
Além disso, os dogmas da Igreja acabaram, insatisfazendo muita gente. São eles:
¨      Indulgências;
¨      Simonia;
¨      Celibato;
¨      Missa e bíblia em latim;
¨      Poder papal;
¨      Usura.

®    Igreja Luterana:
Liderada por Martinho Lutero, na Alemanha (Prússia, Sacro Império Germânico).
Tudo começou quando o papa Leão X, com o intuito de construir a Basílica de São Pedro, começou a vender indulgências para a arrecadação de dinheiro para a construção. E em Wittenberg, na Alemanha, um comissário do papa começou a expandir as ideias da compra de indulgências. Oposto a tudo isso, Lutero criou as 95 Teses - que formam as bases da Igreja Protestante - e as colocou nas portas da igreja de Wittenberg. Condenando assim, a venda de indulgências e os abusos cometidos pela Igreja.
Por mais que Lutero tivesse insatisfeito com a Igreja ele não queria romper com a mesma, queria apenas que ela se reformasse.
Todavia, membros do clero reagiram e exigiram que Lutero retirasse suas ideias e tudo retornasse a ser como era.  Recusando-se a voltar atrás, Lutero foi declarado herege e excomungado da Igreja. Apoiado por príncipes alemães, ele continuou difundindo sua doutrina.
O Imperador Carlos V convocou, então, a Dieta de Worms; que foi uma Assembleia encarregada de ouvir e julgar Lutero.
Tempos depois, surge a Paz de Augsburgo. Foi um tratado assinado entre Carlos V e as forças da Liga de Esmalcalda, que eram os príncipes prussianos. Esse tratado estabeleceu a tolerância oficial dos Luteranos no Sacro Império Germânico.
Algumas das doutrinas Luteranas são:
¨      Justificação pela fé- a pessoa é salva pela fé e não pela obras que pratica (“boas obras”);
¨      Sacerdócio universal;
¨      Infalibilidade da Bíblia- a Igreja acreditava na Infalibilidade do Papa;
¨      Acabou com o Celibato Clerical;
¨      Negou a transubstanciação;
¨      E dos 7 sacramentos, manteve 2: eucaristia e batismo.

Ø  Anabatistas:
A chamada “ala radical” da Reforma Protestante.
Revoltaram-se contra os nobres, porque queriam diminuir as desigualdades e promover a Reforma Agrária com terras da Igreja.
Essas ideias iam de encontro aos interesses dos nobres, e por Lutero apoiar os nobres, o mesmo autoriza o extermínio dos Anabatistas.



®    Igreja Calvinista:
Fundada pelo francês João Calvino, apoiava-se na doutrina luterana.
A medida que a Reforma Luterana foi crescendo, Calvino acabou encaixando seus pensamentos nela. Por conta disso, ele foi perseguido na França e acabou fugindo para Suíça. Lá, entrou em contato com outras ideias protestantes, fazendo-o a começar a escrever seus livros, que passaram a integrar a 2º fase da Reforma.
Calvino manteve quase todos os princípios luteranos, mas criou a predestinação absoluta. Para ele, já havia, desde sempre, pessoas escolhidas para a salvação e outras que estavam condenadas à morte eterna.
Ou seja, segundo esse princípio, a fé não levava à salvação, mas era o sinal de graça divina.
A riqueza e o lucro deixavam de ser um pecado, como interpretava a Igreja, e passavam a ser vistos como um meio de glorificar a Deus. Por conta disso, fez muito sucesso entre a burguesia.
Os Calvinistas acabaram se espalhando pelo mundo e receberam, assim, diferentes nomes:
o   Presbiteriano- na Escócia;
o   Huguenotes- na França;
o   Puritanos- na Inglaterra;
o   Batavos- na Holanda.

®    Igreja Anglicana:
Criada por Henrique VIII, na Alemanha.
Henrique, queria divorciar-se de Catarina de Aragão, para casar-se com Ana Bolena. Mas a Igreja não concede o divórcio.
Em 1534, o Parlamento aprova o Ato de Supremacia, que proclama ao rei, o título de líder da Igreja, na Inglaterra. Assim, Henrique rompe completamente com a Igreja Católica.
Doutrinas Anglicanas:
¨      Predestinação absoluta;
¨      Missa e Bíblia em inglês;
¨      Rei também era Papa.
Além disso, a Igreja Anglicana também queria tomar as posses de terra da Igreja Católica.
®    Contrarreforma:
Resposta da Igreja às outras revoluções.
Surgiu no interior da Igreja Católica com a dupla finalidade de conter o avanço do protestantismo e evitar a evasão de fiéis.
A Igreja convocou o Concílio de Trento, que reafirmou as doutrinas e a organização da Igreja.
¨      Condenou a venda de indulgências;
¨      Criou seminários;
¨      Infabilidade papal- reafirma o clero;
¨      Tribunal do Santo Ofício;
¨      Companhia de Jesus (Jesuítas);

¨      Índex Librorum Prohibitorum. 

Revisão de História- Antigo Regime/Absolutismo/Despotismo (ENEM 2016)

Oi meus amores, tudo bem? Mais um assunto que é bastante cobrado no ENEM. Foquei nos aspectos principais e no que realmente cai. Não coloquei nada sobre Absolutismo Francês, porque a nível de questões, não encontrei nenhuma que o cobrasse. Mas os outros tópicos foram todos citados. Espero que gostem e que seja útil. Qualquer dúvida estou aqui. Beijão e bons estudos.

Þ    Absolutismo/Antigo Regime/Despotismo (século XVI ao XVIII):
Expressou uma estrutura de governo em que o poder estava centralizado em um único governante, que o transmitia de forma hereditária.
A origem do Absolutismo está associada à formação dos Estados Nacionais. O maior expoente absolutista foi o rei francês Luís XIV, o Rei Sol; que chegou a afirmar: “O Estado sou eu”.
®    Características:
·         Limitação das liberdades individuais;
·         Etiqueta palaciana;
·         Privilégios do Clero e da Nobreza.

®    Teóricos absolutistas:
·         Nicolau Maquiavel (Itália)- viveu em uma época de fragmentação política, instabilidade, disputa pelo poder, muitos conflitos. Com todos esses fatores, a população começou a desacreditar no governo. Isso fez com que Maquiavel passasse a defender um governante.
“Os fins justificam os meios.”- Ou seja, o fato de um déspota está no poder – o fim- justificava seção da instabilidade política – o meio. Pois foi preciso colocar um rei para controlar a situação.
“O Príncipe”.
·         Thomas Hobbes (Inglaterra)- viveu em época de muitos conflitos sociais e grande instabilidade política.
“O homem é o lobo do próprio homem.”- as pessoas abrem mão da liberdade que tinham no estado de natureza, para dar poder ao soberanos, para que este, pusesse ordem. Ou seja, “o homem é tão ruim, tão mal”, que precisa de um soberano para ter ordem em sociedade. (Contrato social- Contratualista).
“O Leviatã”.
·         Jacques Bossuet e Jean Bodin (França)- defendiam a teoria do Direito Divino. Afirmavam que, pelo fato do déspota ser divino não tinha o que justificar.

®    Absolutismo Inglês:
O absolutismo inglês é de fato, mas não é de Direito.”
- É de fato pois existe um monarca no poder, como na Dinastia Tudor, e o Parlamento permitia isso. Não é de Direito por conta da existência de um Parlamento, que suprimia o poder do Rei.
Teve início após a Guerra das Duas Rosas.

[...] A monarquia inglesa, desde o século XIII, apresentava uma peculiaridade: a existência de um Parlamento; o que representava uma certa limitação do poder real.
Com o fim da Guerra dos Cem Anos e a derrota inglesa, há uma perda em grande número de nobres, que, anteriormente, ocupavam o Parlamento. Junto à isso, iniciou-se uma acirrada disputa pelo trono inglês entre duas nobres famílias –York e Lancaster; dando origem a Guerra das Duas Rosas (1455-1485). Somando os longos períodos das duas guerras, tem-se um resultado nada favorável: grande parte da nobreza inglesa foi exterminada. A guerra terminou com a ascensão de Henrique Tudor, apoiado pela burguesia. O novo monarca subiu ao trono com o nome de Henrique VII e fundou a Dinastia Tudor.
O rei dessa Dinastia que ficou mais conhecido foi Henrique VIII; responsável pela fundação da Igreja Anglicana, pelo Ato de Supremacia.
Henrique VIII era casado com Catarina de Aragão (da Espanha) e juntos tiveram uma filha, Maria Tudor.
Contudo, o rei estava insatisfeito com o casamento e queria casar-se com Ana Bolena (da Inglaterra), mas para isso acontecer ele teria que anular seu casamento com Catarina de Aragão. Porém, a Igreja não permitia.
Mas, Henrique acaba rompendo com a Igreja e casando com Ana Bolena. Juntos, têm dois filhos: Eduardo VII e Elizabeth.
Quando Henrique morre, quem assume é Eduardo e depois de, mais ou menos, 3 anos no poder, também morre. O trono, assim, passa a ficar nas mãos de Maria Tudor. Maria já era princesa da Escócia e após a morte de Eduardo, acaba passando a controlar, também, a Inglaterra.
Quando Maria assume, ela reestabelece o catolicismo, exterminando os protestantes.
Tempos depois, após sua morte, na linhagem de sucessão, está Elizabeth Tudor. Elizabeth assume com pleno apoio do Parlamento. E com um tempo no governo, já tem de enfrentar uma batalha: a Invencível Armada.
Ø  Batalha da Invencível Armada:
Ocorrida no século XVI, foi uma esquadra reunida pelo rei Felipe II, da Espanha, para tentar invadir a Inglaterra. O principal objetivo era acabar com as influências reformistas e consolidar o Catolicismo. Uma vez que, Flandres, era fortemente influenciada por ideais Calvinistas e era apoiada pela Inglaterra. Neste período, a Espanha e Flandres não estavam em um momento muito amigável e por conta disso, a iminência de guerra.
Contudo, a Inglaterra saiu vitoriosa.
                   Elizabeth, também, com o apoio de ‘Corsários’ iniciou a colonização da América.
                   Reestabeleceu o Anglicanismo.

                   Com sua morte, assume Jaime I, da Dinastia Stuart. 

Revisão de História- Renascimento Cultural.

Oi meus amores, tudo bem? Mais uma vez venho trazer um pouquinho de Renascimento para vocês. A transição do pensamento Medieval para o pensamento Moderno. Espero que seja útil e que vocês gostem. Qualquer dúvida sabem onde me encontrar. Beijão e bons estudos.

Þ    Renascimento Cultural (Século XIV-XVI):
Movimento artístico, científico e intelectual, que marcou a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
Eclodiu na Itália, em Florença.
Renascer da cultura Greco-Romana.
O contato com novas culturas, promovido pelas Cruzadas e pela queda de Constantinopla, fez com que as pessoas percebessem que a cultura grega e a romana estavam sendo esquecidas; tinham sido enterradas na Idade Média.
Estes fatores promoveram uma valorização da cultura Greco-Romana, fazendo com que estas fossem resgatadas.

O Movimento Renascentista se consolidou graças aos Mecenatos. (Mecenas eram os burgueses que investiam na produção renascentista. Então, a burguesia tem um papel bastante importante no Renascimento, já que investiam nas produções.) Esse fator explica o porquê de o Renascimento surgir na Itália: neste momento, o monopólio do comércio estava concentrado nas cidades italianas.
Outro ponto importante foi o surgimento da Imprensa (máquina de prensar), criada por Gutemberg, em 1450. Que acabou promovendo a expansão de ideias renascentistas, já que a quantidade de livros em circulação era muito maior.

®    Características do Renascimento:
·         Antropocentrismo;
·         Humanismo- valorização da cultura Greco-Romana, estudos para entender o homem;
·         Individualismo- busca pessoal do conhecimento;
·         Universalismo- integração/domínio de todas as áreas do conhecimento;
·         Racionalismo- uso da razão nas questões;
·         Naturalismo- estudo da natureza;
·         Empirismo- uso das experiências;
·         Hedonismo- valorização dos prazeres;
·         Heliocentrismo- Sol no centro do Universo (se opunha ao Geocentrismo);
·         Classicismo- inspiração da cultura Clássica.

§  OBS.: O Renascimento não foi um movimento ateu. Foi marcado pela laicização do saber.

®    Fases do Renascimento:
1º Fase: Trecento (XIV)- Pré-Renascimento:
·         Dante- “A Divina Comédia”;
·         Giotto- destacou-se na pintura.
2º Fase: Quatrocento (XV)- Auge do Renascimento:
·         Botticelli- destacou-se na pintura;
·         Leonardo Da Vinci- foi um universalista. Destacou-se na pintura, escultura, estudos anatômicos, invenções...
3º Fase: Cinquecento (XVI)- Decadência do Renascimento:
·         Nicolau Maquiavel- “O Príncipe”;
·         Rafael Sanzio e Michelangelo- destacaram-se na pintura.



quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Revisão de História- Civilizações Pré-Colombianas (Ameríndias)- ENEM 2016

Oi meus amore, tudo bem? Mais uma revisão para a lista dos 10 assuntos mais cobrados no ENEM. Hoje, trago um pouquinho do que sei sobre Civilizações Ameríndias. O post não é muito longo, mas está tudo completinho. Espero que gostem e que seja útil. Não se esqueça de mostrar para amigos, parentes, professores... Qualquer dúvida sabem onde me encontrar. Beijão e bons estudos.

Ø  Civilizações Pré-Colombianas (Ameríndias):
Eram civilizações que, antes da chegada dos colonizadores europeus, viviam no continente que ficou conhecido por América. Também conhecidos como “Pré-Colombianos” pois existiam antes de Cristóvão Colombo pisar em solo americano.


ª     Civilização Maia:
A história dos maias é dividida em três períodos:
1-            Pré-Clássico;
2-           Clássico;
3-           Pós-Clássico.
Ocuparam a região da Península de Yucatán.

Tinham uma política descentralizada, por conta disso, viviam em cidades-estados.  
A estrutura política era teocrática e hereditária e o governante acumulava as funções de líder civil, militar e religioso, além de ficar responsável pelas políticas internas e externas e a arrecadação de impostos das aldeias.
A maior parte da população era composta por camponeses e a produção era à base da servidão coletiva. A população também era composta por sacerdotes, guerreiros, artesãos, artistas e funcionários do governo. Na camada mais baixa, estavam os escravos, muitas vezes, prisioneiros de guerra.
A economia sustentava-se, principalmente, no cultivo do milho.
Eles acreditavam que eram orientados por deuses, que geralmente, estavam associados à natureza. A cultura era fortemente influenciada pela religião, como a arquitetura, por exemplo.
A atividade comercial realizava-se nos centros urbanos.
Os Maias, chegaram a ser comparados com os Gregos, por conta da rica produção artística, já que tinham conhecimentos matemáticos, astrônomos, além de criarem um fantástico calendário.
A partir do século III, iniciou-se a fase de maior esplendor da civilização maia, conhecida como Idade de Ouro Maia. Um dos fatores que impulsionou este marco foi a manufatura de objetos de luxo, trocas comerciais e um grande aumento da produção agrícola.
Quando os espanhóis chegaram na América, por volta do século XVI, a civilização Maia já havia entrado em declínio.

§      Civilização Asteca:
Ocuparam o atual território do México. 

Representavam a civilização mais próspera, além de possuir características militares acentuadas e construíram um vasto império.
Eles fundaram sua primeira cidade em uma ilha de um lago, conhecido como Texcoco e a partir daí, expandiram-se, dominando povos da região. Em 1315, fundaram a capital asteca, Tenochtitlán.
A atividade agrícola era bastante acentuada, além de possuírem um sofisticado sistema de irrigação e por cultivarem em ilhas artificiais, conhecidas como chinampas. Essas ilhas artificiais apresentavam um solo bastante fértil, suprindo a pouca quantidade de solos cultiváveis. Viviam em um sistema de servidão coletiva.
A atividade comercial também era bastante influente na economia asteca.
A religião politeísta influenciava as relações sociais e a produção cultural. Tinham o costume de construir grandes templos, que serviam para cultos e oferendas. Possuíam uma escrita pictográfica, sistema numérico e calendário solar.
O governo asteca era exercido por um monarca. Este, era sustentado por altos tributos pagos por uma parcela subjugada da população.
Não formaram um império permanentemente centralizado.
Em 1519, quando Hernán Cortés chegou neste império, foi agraciado como um deus, recebido de forma cordial. O estranhamento foi logo convertido em um relacionamento amistoso, o que favoreceu o encaminhamento dos propósitos espanhóis. Como muitos povos não aceitavam a submissão imposta pelos astecas, apoiaram Hernán Cortés, que logo exerceu sua função de colonizador, conquistando os Astecas.

¨      Civilização Inca:
Desenvolveu-se na região que atualmente abrange o Peru, Bolívia, Equador, Chile e parte da Argentina.

Era um império teocrático e o imperador era conhecido como “Sapa Inca”.
A economia era baseada na agricultura primitiva, onde produzia-se, principalmente, batata e milho. Os laços de servidão coletiva também eram predominantes.
A sociedade era dividida em clãs patriarcais. Era bastante estratificada e sem mobilidade. O imperador era auxiliado por uma elite constituída por nobres, sacerdotes e funcionários do governo. Na camada inferior, estavam os artesãos, camponeses e, por último, escravos de guerra. O imperador coletava impostos e explorava uma parte da população camponesa por meio da mita.
Quando chegou ao Império, em 1532, Francisco Pizarro encontrou um império mergulhado em grava agitação política.
A morte do Sapa Inca Huayna Capac e de seu herdeiro direto desencadeou uma disputa pelo poder entre seus dois filhos. O conflito acabou convertendo-se em uma guerra civil.
Pizarro aproveitou-se da situação e tempos depois, conseguiu derrubar a civilização inca.