segunda-feira, 25 de julho de 2016

Revisão de História- Expansão Marítima e Mercantilismo- (ENEM 2016).

Oi meus amores, tudo bem? Trouxe um pouquinho do que conheço sobre Expansão Marítima e Mercantilismo. Optei por juntar os dois para um melhor entendimento. Expansão não cai muito no ENEM, mas Mercantilismo sim, então para quem vai fazer o ENEM é bom dá uma focada nisso. No mais, espero que ajude e que vocês gostem. Qualquer dúvida estarei à disposição. Beijão e bons estudos.

Expansão Marítima:
Teve como objetivo principal a busca de novas rotas comerciais para as Índias, de modo que não fosse preciso passar pelo Mediterrâneo. Por que não podiam passar pelo Mediterrâneo? Porque este estava sob domínio da Itália que, na época, liderava o comércio de especiarias. Com Gênova e Veneza em alta.
Porém, anteriormente ao processo de expansão, surgiram as monarquias, surgiram os Estados Modernos. Esta, era uma forma de centralização do poder e tinha como principais características:
·         A unificação de uma moeda;
·         Unificação de pesos e medidas;
·         Taxação de impostos;
·         Formação de um grande exército.
Em decorrência a isso, uma “forma de governo” acabou surgindo, forma que ficou conhecida como “Pacto Rei-Burguesia”. A burguesia, então, pagava impostos ao Rei e o Rei centralizava o poder.
ª     As navegações:
Com toda a influência que a Igreja tinha naquela época, todos os pensamentos propostos por ela eram respeitados e ninguém os contestavam. “A Terra é achatada.” “No mar existem monstros que engolem os barcos.”
Coisas do tipo, atrasavam as navegações, por conta disso, só se praticava a navegação de cabotagem.
Contudo, o comércio de especiarias, liderados pelas cidades italianas, não satisfazia nem um pouco a Portugal, que, buscava novas rotas de comércio para as Índias, sem que precisasse passar pelo Mediterrâneo.
Portugal tentou, então, contornar o continente africano e assim acabou conquistando terras ao longo do litoral africano, entre elas:
·         Ceuta (1415);
·         Cabo Verde (1428);
·         Cabo Bojador (1434);
·         Cabo das Tormentas ou Cabo da Boa Esperança (1488)- por Bartolomeu Dias;
Obs.: Portugal ainda tinha que superar todo o misticismo em relação ao mar, principalmente quando se tratava do Cabo Bojador. Após Gil Eanes atravessá-lo e acabar com todo o receio que havia, o processo de expansão marítima não parou mais.
Conquistando todas estas terras, Portugal acabou “boicotando” o avanço espanhol, pois espanhóis teriam que pagar impostos para Portugal todas as vezes que passassem e parassem em algum destes lugares, o que acabou encarecendo todo o processo.
Contudo, os espanhóis acabaram procurando novas rotas e, cabeceados por Cristóvão Colombo, chegaram primeiro na América, em 1492.
Portugal e Espanha eram as únicas nações que navegaram pelo Atlântico e, consequentemente, as únicas nações a pisar em um novo continente.
Quando ambos já tinham pisado na América, o Papa Alexandre VI dividiu entre as duas nações as terras americanas. Em 1493, surge então, a Bula Intercoetera, que foi negada por Portugal. Então, em 1494, surge o Tratado de Tordesilhas.

As grandes navegações trouxeram uma série de consequências, como:
1-    Revolução dos preços- disparidade dos preços: rotas terrestres x rotas marítimas;
2-   Contato com novas culturas- Ameríndios;
3-   Quebra de dogmas cristãos- “Terra achatada”, por exemplos;
4-   Comércio de produtos tropicais- especiarias americanas;
5-   Impérios Ultra Marinos- conquistas americanas;
6-   Metalismo ou Bulionismo- acúmulo de metais preciosos (prática Mercantilista);
7-   Mudança do eixo econômico- sai do Mediterrâneo para o Atlântico.  

Ø  Mercantilismo:
Conjunto de estratégias que os governantes europeus utilizavam para consolidar seus Estados Nacionais.
Prática despótica de exploração colonial que visava o enriquecimento dos reis.

Obs.: Nesta época, os países estavam em formação.
Como os países estavam se formando, existia uma grande rivalidade. E eles achavam que para um país mostrar-se rico e poderoso, este, deveria ter ouro e prata. Essa prática ficou conhecida como Metalismo ou Bulionismo.
O fluxo comercial na Europa cresceu muito em pouco tempo. Os europeus nem estavam acostumados com tanto comércio e, de uma hora para outra, muita gente tornou-se comerciante. Esse fluxo cresceu tanto que os navios começaram a sair de um país para o outro carregados de ouro e prata. Isso atraiu muitos olhares, o que acabou acarretado uma série de assaltos, o que tornava o transporte perigoso. A partir disso, eles têm uma ideia: anotar no papel o valor de tudo o que estão transportando. Então, a época do Mercantilismo torna-se auge da moeda.
O principal objetivo do Rei é se fortalecer e proteger seu país. O comerciante quer ganhar mais dinheiro e fazer mais comércio.
O Rei, então, passa a incentivar o comércio e, consequentemente, a cobrar impostos dos comerciantes. Em troca disso, dará proteção.
Neste momento, o Rei passa a ter uma aliança com o comerciante, com o burguês, o pacto recebe o nome de “Pacto Rei-Burguesia”.
Agora, o Rei tem aliança com Nobres e com Burgueses. Mas estes dois não se dão muito bem. O Rei, por saber disso, tenta dominar e equilibrar ambos, o que não dá muito certo.

®    Características:
·         Metalismo ou Bulionismo;
·         Revolução dos preços- por conta da acirrada busca por metais, e da grande quantidade destes na Europa, os preços começam a cair;
·         Balança comercial favorável- em busca de um “superávit”, os países querem, apenas, vender e parar de comprar. A Inglaterra quer vender seus produtos, mas não quer comprar da França. A França quer vender seus produtos, mas não quer comprar da Inglaterra. Sem mercado consumidor, a Inglaterra passa a vender seus produtos para o Brasil, pelo preço que ela estipulasse.
·         Pacto Colonial- dependência da colônia para a metrópole. Toda exploração econômica era para benefício da metrópole.
·         Protecionismo Alfandegário- aumentar o preço de produtos importados para incentivar o comércio nacional, fortalecendo assim, a economia nacional.
·         Colbertismo- teorizado por Jean Baptiste Colbert, tinha como principal objetivo, as colônias de povoamento. Por ser francês, via a realidade da França ao se apossar das terras do Canadá. Ao se deparar com terras de tão difícil aproveitamento, ele pensa na Colônia de Povoamento. “Vamos mandar gente para morar lá e lá produzir manufatura. Tudo o que eles precisarem, a gente produz aqui e manda.”.
·         Fisiocratismo- pensava na melhor exploração das terras. Se o Colbertismo incentivava as Colônias de Povoamento, o Fisiocratismo incentivava as Colônias de Exploração. Analisando o território canadense, pertencente a França, viu-se que a parte Norte era bastante fria e inviável para a exploração do solo; então, a porção Norte ficou com as colônias de povoamento e produção de manufatura, com trabalhos assalariados. Já na porção Sul, que tinha um clima mais ameno e um solo mais propício para a plantação, instaurou-se a colônia de exploração, com os plantations e trabalho escravo. 

Revisão de História- Crise da Idade Média (Peste Negra, Guerra dos 100 Anos e Formação dos Estados Modernos)

Oi meus amores, tudo bem? Para finalizar Idade Média, trago o último post. A Crise, a Decadência. Está bem completo e se estende até a formação dos Estados Independentes, formação das Monarquias Nacionais. Falta a formação da França, mas trarei quando formos conversar sobre Absolutismo. Espero que gostem e que seja útil. Qualquer dúvida sabem onde me encontrar. Bons estudos e beijão.

Þ    Crise da Idade Média (do Feudalismo)- século XI ao XV.
Com um tempo, àquelas invasões que, antes, eram constantes, acabam tornando-se menos frequentes. Com a diminuição de invasões, consequentemente, diminuição de conflitos, a população começa a crescer consideravelmente.
Com a população muito grande e o fato de terras (feudos) serem herdadas, isto é, passadas de pai para filho, chegou um momento em que não tinha mais terra para dividir com todos. E então, muitos nobres empobreceram e tiveram que sair dos feudos em direção as fortificações que estavam crescendo e tornando-se Burgos. A partir daí, surge o Burguês (pessoa que mora em um Burgo). Posteriormente, o conjunto de burgueses recebe o nome de burguesia. Um burguês, apesar de ser um nobre pobre, não tinha prestígio. Tinha dinheiro, pois, a maioria, tornou-se pequenos comerciantes; mas não tinham prestígio na sociedade.
Como tinha muita gente indo par as cidades (Burgos), ocorreu um processo de Urbanização, consequentemente, um Êxodo Rural.
As cidades estavam crescendo tanto que as pessoas que nelas viviam passaram a pagar impostos. E pelo fato de muitos Burgos ainda pertencerem a feudos, estes, tinham que pagar impostos aos Senhores Feudais.
Alguns Burgos conseguiram a independência, por meio da Carta de Franquia.
O crescimento das cidades faz com que haja novas necessidades e acaba criando uma certa dependência de diversos prestadores de serviços. Surge, então, os artesãos. Que começam a ser bastante solicitados. Um grande artesão recebe o nome de Mestre de Ofício. Os Mestres de Ofícios têm seus Aprendizes e seus Jornaleiros.
Ø  Estratificação social das Cidades (Burgos)- século XIV:
1- Mestre de ofício;
2- Jornaleiros;
3- Aprendizes.
A primeira crise do século XIV é a Fome, mas não é só ela.
v  Peste Negra (Peste Bubônica)- 1347-1352:
Era uma bactéria que se alojava na pulga, que se alojava nos ratos, que ficavam nos fundos dos navios comerciais. Trazida da Ásia, quando chega na Europa, começando pela Itália, começa a destruir grande parte da população. Durou cinco anos e neste tempo, 1/3 da população morreu.
Além dos danos materiais, como as inúmeras mortes; tinham os danos psicológicos. Estava todo mundo muito abalado e a Igreja, que seria a “responsável” por confortar a grande maioria, acabou virando as costas para todo mundo. O povo, então, começou a questionar a Igreja.

v  As Jaqueries:
Além de tudo isso, muitas revoltas começaram a surgir. Principalmente na Inglaterra e na França.
Na França, teve, por exemplo, as Jaqueries. Que eram revoltas camponesas e estavam acontecendo frequentemente.

v  A Guerra dos Cem Anos (1337-1453):
O caos estava instalado. Europeu já tinham enfrentado fome, Peste e revoltas. Só faltava estourar uma Guerra.
Foi uma guerra tão longa que precisou ser divida em 3 fases:
Na 1º fase, a Inglaterra atacou a França porque tinha interesse no Norte Francês e o rei da Inglaterra, Eduardo III, também queria governar a França. Mas, por ser descendente de uma linhagem feminina, não pôde assumir. Insatisfeito, resolveu invadir Flandres. Então, de 1337 até 1360, só ocorriam ataques ingleses. Saturada, a França propôs um acordo: “todas as terras que vocês já dominaram, que é quase metade do território, todas são suas. Mas admita que eu, Felipe IV, da Dinastia de Valois, sou o rei.”  O acordo não deu muito certo.
Até 1360, a Inglaterra atacou muito bem.
Na 2º fase da guerra a poeira abaixou um pouco. Um ou outra vitória francesa e nada mais. Quando chega em 1400, eles decidem dar uma trégua de 20 anos.
E em 1420, inicia-se a 3º fase. A partir daí a França dá a volta por cima. E ainda contam com a ajuda de uma grande heroína: Joana D’arc. A partir de Orleans, ela ajuda vários franceses e conseguem retomar terras. Ela morre queimada.
Em 1453, os franceses conseguem expulsar os ingleses e a guerra termina.
Obs.: O ano do fim da Guerra dos Cem Anos é o mesmo ano do Fim da Idade Média. Associe um fato a outro. (1453).

A Guerra dos Cem Anos, como todas as outras, gera consequências, entre as principais podemos citar:
·         Crise econômica- muito tempo de guerra requer muito investimento, o que acabou quebrando a economia dos participantes;
·         Nobres empobrecidos- naquela época, os próprios nobres que bancavam a guerra;
·         Atraso da Inglaterra e França na Expansão Marítima.

v  Formação dos Estados Modernos (Monarquias Nacionais):
Ø  Península Ibérica:
Era formada por quatro reinos: Leão, Castela, Navarra e Aragão.
A porção Sul da Península tinha sido ocupada pelos “Mouros”- muçulmanos. Os quatro reinos da Península queriam expulsar os Mouros e, na Guerra de Reconquista, Dom Afonso e o Rei Henrique de Borgonha, juntos, os expulsaram.
A primeira Monarquia centralizada a surgir foi a de Portugal.
®    Portugal:
O Rei Afonso I (Rei de Leão) convocou o Rei Henrique de Borgonha para juntos expulsarem os muçulmanos. Henrique de Borgonha o auxiliou e em troca, o Rei Afonso, pela prática de Suserania e Vassalagem, deu a ele o domínio do Condado Portucalense e a mão de sua filha.
Tempos depois, Henrique de Borgonha, casado com a filha de Dom Afonso, tem um filho e dão a ele o nome de Afonso Henriques.
Dom Afonso Henriques, em 1139, rompe o laço de Suserania e Vassalagem, ocasionando a Independência e tornando-se o primeiro rei de Portugal. Ele deu independência pois, passaria a receber impostos que, outrora, era dado aos senhores feudais.
Com a morte de Dom Fernando (último Rei da Dinastia de Borgonha) inicia-se uma luta pelo trono português.
De um lado, a Burguesia pedia a continuidade da Independência, liderados por João, mestre da cidade de Avis. E de outro, a Nobreza, que pedia volta do laço de Suserania e Vassalagem.
João de Avis acabou vencendo, derrubando, assim, a Dinastia de Borgonha e centralizando o poder, em um momento em que ficou conhecido como Revolução de Avis. Pois, ascendeu a Dinastia de Avis.
Tempos depois, o infante Dom Henrique, criou a Escola de Sagres, que apresentou ao povo conhecimentos náuticos. Isso, mais tarde, contribuiu para o pioneirismo português nas grandes navegações.
Resumindo, Portugal tinha diversos fatores que contribuíam para seu pioneirismo nas navegações, entre eles podemos citar:
·         1º Monarquia centralizada;
·         Arrecadação de impostos;
·         Pacifismo interno;
·         Posição geográfica favorável;
·         Dinastia burguesa (Revolução de Avis);
·         Escola de Sagres.

®    Espanha:
Portugal já era uma Monarquia Centralizada.
Mas ainda existiam dois reinos: Castela e Aragão. Que, após o casamento entre Isabel de Castela e Fernando de Aragão, em 1469, fez surgir a Monarquia da Espanha.
Passado algum tempo, em 1492, conseguem expulsar os Mouros que estavam na região de Granada.

®    Inglaterra:
Nas Ilhas Britânicas, em meados do século XI, haviam 4 reinos: Escócia, País de Gales, Irlanda e Bretanha.
Em 1066, Guilherme, o Conquistador invade e conquista a Bretanha (Inglaterra).
Em 1154, um nobre francês, Henrique Plantageneta, parente de Guilherme, herdou a coroa do reino da Inglaterra, passando a chamar-se de Henrique II (1154-1189). A partir daí, centraliza-se o poder na Inglaterra.

o   Ricardo, Coração de Leão (1189-1199):
Sucessor e filho de Henrique II, liderou a 3º Cruzada e lutou na Europa para manter seus domínios nas Ilhas Britânicas.
Por ter passado um tempo ausente, a autoridade real enfraqueceu e os senhores feudais fortaleceram-se.
o   Rei Henrique VII:
Um dos responsáveis pela centralização monárquica na Inglaterra.
A vitória dos Lancaster na Guerra das Duas Rosas garantiu o estabelecimento na Monarquia Inglesa.
o   João Sem-Terra (1199-1216)
Um governo marcado por altos impostos e derrotas em guerras.
Foi obrigado pela nobreza inglesa a assinar a Magna Carta, em 1215. Este documento limitava a autoridade do rei. O rei só poderia criar impostos depois de ouvir o Grande Conselho, formado por bispos, condes e barões.
o   Henrique III (1216-1272)
Filho e sucessor de João Sem-Terra.
Enfrentou oposição popular e da nobreza.
Um nobre, Simon de Montfort, liderou uma revolta aristocrata e para conseguir adesão popular, convocou um Grande Parlamento.
o   Eduardo I (1272-1307)
Oficializou a existência do Parlamento.
Em 1350, o Parlamento foi dividido em duas câmaras:
1-    Câmara dos Lordes- formada por nobres e pelo clero;
2-   Câmara dos Comuns- formada por cavaleiros e burgueses.
¨      A Monarquia:
Na Inglaterra, o rei teve seu poder restringido pela Magna Carta e pelo Parlamento.

Comandada pelo rei, conforme os limites impostos pelo Parlamento, a Inglaterra se tornaria líder dos países mais poderosos da Europa, a partir do século XVI. Até hoje, a Inglaterra é uma Monarquia Parlamentarista. 

Revisão de História- Idade Média- Cruzadas

Oi meus amores, tudo bem? Seguindo a linha cronológica, depois do início da Idade Média, na metade dela, para ser mais precisa, surge um Movimento que ficou conhecido como Cruzadas. Hoje, trago um pouquinho do que sei sobre isso. Lembrando que as Cruzadas ocorreram antes da Crise Medieval. Espero que gostem e que seja útil. Qualquer dúvida sabem onde me encontrar. Beijão e bons estudos.

v  As Cruzadas:
Foi uma expedição de caráter religioso e militar de cristãos contra muçulmanos. Tinha como principal objetivo a reconquista da Terra Santa (Jerusalém, Canaã) e, consequentemente, reaver os fiéis perdidos com o Cisma do Oriente.
Ocorreu em 1096, século XI.

v  Antecedentes:
Os Muçulmanos estavam em um momento de expansão, em contrapartida, à retração dos cristãos. Toda essa retração cristã, junto à intolerância aos muçulmanos, impulsionados pelo Papa Urbano II; em 1095, Urbano II começou a instigar os cristãos a “irem matar Muçulmanos, porque Deus perdoaria”. Um ano antes, 1094, o imperador bizantino, Aleixo I, pediu ajuda ao papa para combater os Muçulmanos. E com um discurso que concebia a indulgência plenária aos que fossem para o Oriente, Urbano II deu início as Cruzadas, pelo o que ficou conhecido como Concílio de Clermont.
A viagem era perigosa, as chances de morte eram grandes e mesmo assim, ‘exércitos’ enormes foram para as Cruzadas. Por quê? 
A principal motivação era o fato do indivíduo ser salvo, conseguir o perdão e então, muita gente aderiu a ideia.

v  As Cruzadas:
·         A 1º Cruzada oficial ocorreu um ano depois do Concílio de Clermont. Ficou conhecida como Cruzada dos Cavaleiros (ou dos Nobres, já que todo cavaleiro era nobre). E tinha como objetivo a conquista de Jerusalém. Depois de três anos, em 1099, conseguem conquistar Jerusalém.
Os cristãos tinham conseguido dominar alguns reinos, quando os Muçulmanos estavam retomando estes reinos, contando com a presença de Saladino, em 1183 ele estava pronto para recuperar Jerusalém e em 1187, ele consegue. Desde então, a Terra Santa não voltou para as mãos dos cristãos, até os dias de hoje.
·         Os cristãos organizam uma terceira Cruzada, conhecida como Cruzada dos Reis. Esta, é convocada pelo Papa Gregório VIII, que convoca três reis:
1-    Frederico Barbarossa (Prússia);
2-   Felipe Augusto (França);
3-   Ricardo, Coração de Leão (Inglaterra- Dinastia Plantageneta).
De todos, Ricardo, Coração de Leão foi o que mais obteve “sucesso”. Conseguiu dominar três reinos, mas não conseguiu dominar Jerusalém.
Com um tempo eles percebem que este objetivo, conquistar Jerusalém, está se tornando muito complicado e acabam “mudando” de objetivo.
·         Surge, então, a 4º cruzada, conhecida como Cruzada Burguesa ou Cruzada dos Comerciantes.
Comerciantes de Gênova e Veneza têm o objetivo de conquistar terras para ampliar seu comércio. E aí o foco é direcionada para Constantinopla, pois era ela a cidade que mais atrapalhava o avanço do comércio de Gênova e Veneza e acabam conseguindo conquistá-la. Com a conquista de Constantinopla, o Mar Mediterrâneo, que, até então, estava fechado para eles torna-se o principal álibi para o avanço do comércio. E é a partir desse momento que a Idade Média começa a ruir.
A 4º Cruzada é, então, a mais efetiva de todas.
®    Obs.: A 4º Cruzada foge da “regra” de ser uma expedição de cristãos x Muçulmanos, pois era de Cristãos Católicos x Cristãos Ortodoxos.

v  Consequências das Cruzadas:
·         Fortalecimento do poder real- arrecadação de impostos, consequentemente, formação de um exército;
·         Fortalecimento da Burguesia- 4º Cruzada (Renascimento Comercial e Urbano) e início do Pacto Rei-Burguesia;
·         Reabertura do comércio no Mediterrâneo- monopólio das cidades italianas (Gênova e Veneza);
·         Contato com a cultura Oriental e Clássica- início do Renascimento Cultural;
·         Derrotas militares.


quarta-feira, 20 de julho de 2016

História para o ENEM. (Como estudar História para o ENEM?)- 2016

Oi meus amores, tudo bem? Desculpa o sumiço.
Bem, estamos a menos de quatro meses para o ENEM, que acontecerá nos dias 4 e 5 de novembro. Então, separei os 10 assuntos mais cobrados no ENEM, na parte de História.
Postarei-os aqui e até o ENEM vocês terão todos os 10 assuntos em mãos. Alguns eu já tinha postado anteriormente, mas eu detalharei mais à diante. Os temas são:
História Geral:
1- Antiguidade Clássica- Grécia e Roma. (Ambas já têm revisão aqui no blog e está bem completo. Roma está fragmentada, a parte de Império está sozinha, mas também tem aqui.) 
2- Idade Média e Feudalismo. (Temos revisão de Idade Média aqui também, só falta Feudalismo que eu postarei em antes de semana que vem.) 
3- Civilizações Pré-Colombianas. 
4- Absolutismo.
5- Revolução Francesa. 
6- Mercantilismo. 

História do Brasil: 
7- Independência do Brasil. 
8- Segundo Reinado (1840-1889).
9- Era Vargas (1930-1954). (Essa revisão também já está aqui e está beeeeeeeem detalhada e completa. Modesta parte, ótima para estudar.) 
10- Ditadura Militar (1964-1985). (Também está aqui no blog e tem também um "50 em 5". Só procurar.) 

Então, gente. Tentarei fazer "50 em 5" de todos os assuntos, porque ajuda muito, principalmente para Vestibular, por trazer consigo palavras-chave, que facilitam a memorização e fixação do assunto e por ser uma revisão pequena de tudo o que foi visto. Mas não é algo que garanto, farei o possível para conseguir. 
Os assunto que eu não escrevi nada ao lado ainda serão postados. Os outros vocês encontram aqui no blog. E quando precisarem tirar aquela dúvida, algum esclarecimento, ou até me ouvir explicando os assuntos entrem em contato pelas minhas redes sociais. 
Facebook: Eduarda Andrade
Instagram: @meduardaandrade_
Email: duudaamaaria@hotmail.com 
#FazTeuNome e vamos fechar História no ENEM. 

Um beijão e vamos para a contagem regressiva, porque está chegando.