terça-feira, 14 de junho de 2016

Revisão de História- Crise da República Oligárquica

Oi gente! Tudo tranquilo? Como prometido, trago o complemento da postagem sobre a República Velha. Está tudo bem completinho. Peço que deem bastante atenção para este assunto, pois é de suma importância. Qualquer dúvida podem vir falar comigo. Espero que seja útil. Beijão e bons estudos.



               EM EDIÇÃO 
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Revisão de História- Primeira República ou República Velha

Oi gente! Tudo tranquilo? Vamos de História do Brasil? Trago um pouquinho desse assunto que é muito importante e bem legal. Nessa primeira parte iremos ver a consolidação da Primeira República.  Espero que vocês gostem e que ajude. Qualquer dúvida sabem onde me encontrar, estou à disposição. Beijão e bons estudos.

Ø  Brasil na Primeira República
v Instalação da República:
Foram incessantes lutas para se chegar onde se chegou. Foram ideias assassinadas, histórias sufocadas e, não menos importante, gotas de sangue derramadas.
Depois das conturbações do Império, eis que damos os primeiros passos para a conquista republicana.
Não houve indícios que concretizassem que o 15 de novembro seria uma quartelada e não um desfile. Na verdade, alguns militares ali presentes sabiam do que se tratava, contudo achavam que quem estava sendo derrubado era visconde de Ouro Preto, jamais o imperador D. Pedro II e muito menos a monarquia representada por ele.

Mesmo com a indecisão do líder do levante – Marechal Deodoro da Fonseca- , em 1889, começaram a serem escritas as novas páginas do livro que se encarregaria de contar às novas gerações o que havia acontecido dali em diante. Instaurou-se, então, a República no Brasil. 

A República brasileira acabou sendo dividida em duas fases:
  1. República da Espada- período governado por militares, como Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto. Período bastante conturbado.
  2. República Oligárquica ou República Café com leite- período de domínio dos grandes proprietários de terras, cafeicultores. Ficou conhecida como República Café com Leite pois a cadeira da presidência passou a ser revezada entre os Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Republicano Mineiro (PRM). 

Houve de tudo na primeira década republicana. Os dez primeiros anos republicanos foram marcados pelo caos político, econômico e social. A instabilidade generalizada foi ampliada pela eclosão das duas maiores guerras civis da história brasileira.

v  Governo de Deodoro (1889-1891):
Marechal Deodoro assumiu a presidência provisoriamente e indiretamente. Todavia, acabou permanecendo no poder até 1891.
Por meio de uma Assembleia Constituinte, criou a constituição que iria reger as quatro décadas da República Velha: a Constituição de 1891; que previa tais medidas:
·         Federalismo;
·         Sufrágio universal e não secreto- exceto: mulheres, mendigos, padres, militares de baixa patente e analfabetos;
·         Laicização do Estado;
·         Mandato presidencial de quatro anos.  

O poder do Marechal começou a diminuir no mesmo dia em que tomou posse. Em 25 de fevereiro de 1891, o Marechal Floriano Peixoto, rival de Deodoro, foi eleito vice-presidente; o que acabou impossibilitando o então presidente de concretizar suas ideias por completo.

®     O Encilhamento:
O novo presidente brasileiro queria impulsionar a economia e para isso nomeou Rui Barbosa como Ministro da Fazenda.
Rui Barbosa, então, decidiu implantar suas ideias que tinham como objetivo modernizar a economia brasileira, por meio de uma industrialização promovida pelo “crédito fácil”.
Para isso, seria preciso imprimir mais papel moeda, e foi o que ele fez.
O projeto consistia em um crédito cedido pelo Estado para que pessoas, até então físicas, abrissem empresas. Entretanto, a corrupção, já existente na essência do brasileiro, não permitiu que as ideias de Rui Barbosa se tornassem realidade.
Ao invés de abrir empresas, “como mandava o figurino”, as pessoas buscavam o que era rentável: a produção cafeeira; configurando, assim, ‘empresas fantasmas’.
Milhares de empresas foram criadas da noite para o dia. Em menos de um ano, o balão estourou.
Empresas que não funcionam não pagam dívidas. Em um momento, o dinheiro do Estado acabou, e foi aí que o ministro percebeu que as coisas iam mal. O país se afundou em uma grande crise econômica, a moeda acabou sendo desvalorizada e o processo inflacionário tomou conta da economia.
Com o país mergulhado no caos, o ministro se demitiu.
Tempos depois...
Em 3 de novembro, insatisfeito com a aprovação de uma lei que permitiria o impeachment do presidente, Deodoro da Fonseca apoiou-se nos militares que ainda lhe eram fiéis e esboçou uma tentativa de golpe ao Estado, fechando o Congresso e decretando o estado de sítio.
Todo esse reboliço serviu para fazer com que um influente setor, aliado a Floriano Peixoto, se organizasse para combater a tentativa de golpe. E assim, estourou a Primeira Revolta da Armada. 

®     Primeira Revolta da Armada (1891):
No dia 23 de novembro de 1891, o almirante Custódio de Melo ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse.
A mobilização da Marinha tinha como objetivo a derrubada do então presidente.
Doente e de cama, Deodoro da Fonseca decidiu renunciar.

v Governo Floriano Peixoto (1891-1894):
Foi considerado o primeira ditador de fato da história brasileira. Estabeleceu um governo excessivamente centralizado e nacionalista, e assim, prejudicou seriamente aqueles que defendiam o Federalismo.
Logo ao tomar o poder, restabeleceu o Congresso, que havia sido fechado por Deodoro, e suspendeu o Estado de Sítio.
Vale ressaltar que seu governo era inconstitucional.
Contudo, com o apoio do PRP e da classe média urbana, Floriano sentiu-se à vontade para “consolidar a República”.
Tornou-se o “Marechal de Ferro”. Queria a reeleição, mas, ainda assim, recusou-se a dar um golpe.
Mas nem tudo saiu como planejado, durante o período que ficou no poder eclodiram duas revoltas:

®   Segunda Revolta da Armada (1893):
A revolta que assombrava e conseguiu depor Deodoro voltou a atormentar a presidência da República.
Esta, eclodiu em 6 de setembro de 1893, quando ele próprio, Custódio de Melo invocou que era preciso “restaurar o Império da Constituição”.
Porém, diferentemente de dois anos anteriores, a revolta sofreu resistência. O Marechal de Ferro retaliou ferozmente todas as ameaças e execuções da Marinha.
Ante toda a resistência, Custódio de Melo deixou grande parte da esquadra sob o comando de Saldanha da Gama e invadiu a cidade catarinense de Desterro.
Ali, aliou-se aos “maragatos”.
A revolta terminou em 1894, quando os insurretos foram derrotados na Batalha da Armação e desistiram da luta.
- Vitória de Floriano Peixoto.
Mas os estrondos de tiros e bombas não cessavam aí. Ainda em 1893, no Sul, iniciava-se uma das mais desastrosas e sangrentas guerra civil que o país poderia ter.

®   Revolução Federalista (1893):
A Revolução Federalista foi um conflito de caráter político, ocorrido no Rio Grande do Sul, que desencadeou uma revolta armada.
Federalistas (Partido Liberal, PL), conhecidos como “maragatos”, que tinham ideais contra Júlio de Castilhos, eram liderados por Gaspar Silveira Martins; lutavam contra Republicanos (Partido Republicano Rio-Grandense, PRR), conhecidos como “pica-paus”, que apoiavam Júlio, contavam também com o apoio de Floriano e do Exército.
Em 25 de janeiro de 1893, Júlio de Castilhos assumia a presidência do Rio Grande do Sul.
E, 2 de fevereiro, a guerra civil eclodiu.
Insatisfeitos com a posse de Castilhos, os Federalistas pegaram em armas para derrubar seu governo.
Silveira Martins, já envelhecido, mostrou omisso e vacilante durante todo o conflito. Sua tática era a guerrilha. Em setembro de 1893, os rebeldes ganharam forças por conta da eclosão da Revolta da Armada – ambos os movimentos nada tinham a ver, a não ser o ódio ao “jacobinismo florianista”.
Em julho de 1894, a guerra acabou. Os republicanos venceram, consequentemente, Floriano também.
O ano de 1894 era o último para a desastrosa e conturbada “República da Espada”.
O governo nacionalista, de apoio à indústria e à classe média urbana logo desagradaria à “República dos Fazendeiros”, isso levou as elites civis ao consenso de que era preciso afastar os militares da política e retomar o controle do país.

v República Oligárquica:
Inicia-se, então, a Política do Café com Leite; que foi a troca sucessiva de presidentes dos partidos Paulista e Mineiro.
Essa nova forma de se governar trazia consigo uma pesada forma de manipular e alienar as grandes massas, o povo; o que ficou conhecido como Máquina Oligárquica.

®  Máquina Oligárquica:
A Máquina Oligárquica era uma forma explícita de manipulação e o pior, era constitucional.
De acordo com a Constituição de 1891, o voto era aberto, isso gerava uma série de problemáticas que serviam, apenas, para manter uma mesma classe no poder. 
Por meio dele se fazia o “voto de cabresto”, uma forma de obrigar um grande número de pessoas a votar em um determinado candidato. Esse “voto” ocorria em detrimento do Coronelismo, que era o poder dos chefes políticos locais, donos de terras. Os coronéis, nitidamente, influenciavam nas eleições, contribuindo, então, para a formação dos currais eleitorais. Essas práticas caracterizam um círculo vicioso, uma vez que sempre se manteria no poder quem fosse apoiado pelo coronel, consolidando a oligarquia latifundiária.
Além disso, a Política dos Governadores também contribuíam para a consolidação desse monopólio, pois o Governo Estadual beneficiava o Governo Federal de modo que ambos não intervissem no funcionamento um do outro.
Em 15 de novembro de 1894, assume Prudente de Morais, que representou o retorno da classe latifundiária.
Porém, um tanto quanto distante da cidade, estoura a guerra mais trágica da história do Brasil.

®  Guerra de Canudos (1896-1898)
·         O Líder: Antônio Conselheiro
·         Ameaça ao poder das elites: Conselheiro tinha prestígio e poder que ameaçava padres e coronéis. O Movimento foi considerado uma ameaça à República, à Igreja e aos Latifundiários, pois ele criticava o casamento civil e a separação entre a Igreja e o Estado.
A abolição da escravatura se deu sem planejamento algum, portanto, os ex-escravos não tinham oportunidade de melhorar de vida. Ou viviam nas cidades, sujeitos a todas as explorações promovidas pela Máquina Oligárquica, ou partiam para o campo.
Neste período, um beato e messiânico, erguia sob um sol escaldante, o Arraial de Belo Monte, onde havia apenas arbustos espinhosos da caatinga. Embora parecesse uma favela, era um aglomerado impressionante. A maioria dos habitantes eram sertanejos indigentes.
“No solo miserável do Sertão, Conselheiro encontrara terreno fértil para a sua pregação messiânica. A decadência dos engenhos, o fim da escravidão, a seca terrível de 1878, a limitação do mercado de trabalho: tudo conduzira ao caos social no Nordeste.”.
Em Canudos se vivia em uma espécie de “comunismo primitivo”, o que se tornava quase impossível em meio a todas as subordinações do Estado.
O Arraial de Belo Monte começou a ser mal visto pelos homens poderosos da Bahia, pois muitos dos trabalhadores dos latifúndios passaram a viver em Canudos, ameaçando a economia.
Estopim de um confronto que durou um ano, mobilizou todo o exército nacional e causou morte de 20 mil pessoas.
O então presidente ordenou ao Exército que enviassem tropas para acabar com a “Meca dos desvalidos”. Contudo, quatro expedições foram enviadas e retornaram para a capital sem sucesso.
Porém, saturado com toda a situação, Prudente de Morais, não mediu esforços para derrubar aquela sociedade alternativa que tanto atrapalhava seus interesses.
E eis que em meados de agosto de 1897, Canudos começou a ser derrubada, e não muito tarde não iria sobrar mais nada. O Arraial foi arrasado. E como Euclides da Cunha belamente escreveu, tudo o que restou de Canudos foi: “Um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam 5 mil soldados.”. 

v  Campos Sales e a Política dos Governadores:
Foi eleito presidente em 1898, mais eficiente que seu antecessor,  Campos Sales conseguiu consolidar plenamente a "República dos Fazendeiros". Tomou o poder quando a economia brasileira já não ia bem. O Brasil produzia muito mais café do que os outros países podiam comprar, ou seja, os preços caíam.
Para conquistar o apoio dos coronéis e das oligarquias estaduais, ele criou a Política dos Governadores; assim o presidente garantia o apoio ao grupo dominante em cada estado e os estados garantiam uma eleição dos candidatos oficiais ao Congresso.
Mais eficiente que seu antecessor,  Campos Sales conseguiu consolidar plenamente a "República dos Fazendeiros". 

Decidido a resolver a situação econômica, Campos Sales foi à Europa na tentativa de estabelecer conversações com os bancos credores e tentar negociar uma saída para a dívida em que o Brasil se afundava. Em 1898, acabou conseguindo um alto empréstimo e a garantia de que o Brasil só precisaria pagar a dívida externa após o cumprimento de um prazo de folga inicial - esse acordo ficou conhecido como acordo de Fouding Loan.
Mas, para isso, o Governo brasileiro teria de se comprometer a inflação e retirar grande parte do papel-moeda que sustentava a desvalorização da moeda nacional. 
Após o primeiro Funding Loan, muitos bancos nacionais faliram e a posição dos estrangeiros ficou mais forte. 

Para controlar a inflação, o Ministro da Fazenda criou novos impostos, que acabaram pesando demais no bolso da população, e a falta de dinheiro fez o comércio estagnar. 
Uma onda de greves, protestos e falências ocorreu durante o chamado "Pânico de 1900". 


Campos Sales sai do poder com baixíssima popularidade.

v  Rodrigues Alves e a Revolta da Vacina:
O paulista Rodrigues Alves foi eleito por meio voto direto, em 1902. Porém, uma vez no poder, revelou-se mais conservador do que propriamente um republicano. 
Nesse momento, o país vivia relativa estabilidade econômica, pela exploração intensa da borracha.
O foco se tornou urbanizar e modernizar os grandes centros e a Capital Federal, que no alvorecer do século XX, sofriam com o excesso populacional e a epidemia de doenças. Além do fato de que, urbanizado, o Rio de Janeiro atrairia mais imigrantes - braços para o café . O então prefeito Pereira Passos e o sanitarista Oswaldo Cruz conduziram as reformas. Para construir grandes avenidas eles desapropriaram cortiços e expulsaram a população para os morros da cidade. 
Unindo forças, partiram da teoria para a prática.
Com um empréstimo de oito milhões de libras tomado na Inglaterra e com uma equipe afinada com seus objetivos, Rodrigues Alves deflagrou a grande revolução urbana.
As campanhas de vacinação obrigatória são a “gota d’água” fazer a revolta eclodir.  
Brigadas sanitárias passaram a entrar em todas as casas da cidade, acompanhadas da polícia para vacinar os moradores à força.
Em 1903, estoura a primeira greve geral dos operários da indústria têxtil, reivindicando melhorias para todos os trabalhadores. No mesmo ano, Rodrigues Alves assina o Tratado de Petrópolis com a Bolívia e anexa o Acre ao Brasil.
Em 14 de novembro de 1904, a Escola Militar da Praia Vermelha decidiu “unir-se” ao povo e aderir ao levante. Ficou evidente que a Campanha de Vacinação era apenas um pretexto para a eclosão de um movimento político-social. A carestia, a inflação, o achatamento salarial, o aumento dos aluguéis – tudo isso provocava uma insatisfação generalizada entre as classes média e baixa.
Contando com o apoio dos chamados ‘Jacobinos’ e tendo certeza que obteriam o apoio do restante da população, os cadetes da Escola Militar, saíram às ruas dispostos a tomar o Catete. Mas o Governo reagiu com rispidez e dureza.
No dia 16 de novembro, Rodrigues Alves solicitou, e o Congresso aprovou, a decretação do estado de sítio.
Em 1906, contrariado, ele assinou o Convênio de Taubaté, que obrigava o Governo Federal a comprar os excedentes da produção de café para manter os preços.

No mesmo ano, após ter submetido a população mais carente à humilhações e violência, ele deixa o poder. 

v O Governo de Afonso Pena (1906-1909):
Depois de três paulistas revezarem a Presidência da República, o mineiro Afonso Pena é eleito em 1906. Sua administração é voltada para os interesses nacionais, tentando fugir dos privilégios do eixo Minas-São-Paulo, que dominava a economia da época.
Para ele “Governar é Povoar”, e foi pensando nisso que ele decidiu estimular a imigração e criou uma grande rede ferroviária no Sudeste.
O café não era a sua única preocupação: promoveu a criação de parques industriais, incentivou a criação de linhas férreas, modernizou os portos de Recife, Vitória e Rio Grande do Sul. Promoveu a conquista do Oeste, a cargo de Marechal Rondon.
O presidente mantém a valorização do café, seguindo o Convênio do Taubaté.
Já doente, solitário e isolado, morreu em junho de 1909, um ano e meio antes do fim de seu mandato.

v Governo de Hermes da Fonseca (1910-1914):
Após duas décadas do regime republicano, o país vivera a sua primeira campanha eleitoral de verdade.
Com a aproximação das eleições, iniciou-se uma disputa acirrada entre Rui Barbosa - de perfil intelectual e liberal, que contava com o apoio de cariocas, baianos e paulistas- e Hermes da Fonseca - que tinha apoio de mineiros, gaúchos e militares.
A estratégia de Rui Barbosa era conter os militares e desenvolver o país mantendo as liberdades do povo. A classe média urbana aguardava transformações sociais e políticas, mas setores mais conservadores, rurais e militaristas ainda predominavam no cenário político.
A marca de Hermes da Fonseca era a centralização do poder e o controle das liberdades do povo.
Para apoiar a candidatura de Rui Barbosa, surge a Campanha Civilista.
Ainda assim, o Marechal Hermes assume o poder, em 1910. Hermes iniciou a chamada “Política das Salvações nacionais”. O Governo teve de enfrentar duas terríveis revoltas: a da Chibata e a do Contestado. Venceu as duas, mas se enfraqueceu politicamente.

Ø Revolta da Chibata(1910):
Logo na primeira semana de governo, estoura a Revolta da Chibata, na Bahia de Guanabara, liderada pelo marinheiro João Cândido.
Foi um movimento que eclodiu dentro da Marinha brasileira em protesto contra os castigos corporais a que eram submetidos os marinheiros.
Era evidente que tais penalidades tinham caráter racista, pois somente negros eram submetido a tais punições.
O encouraçado liderado pelo Almirante Negro ameaçou bombardear o Rio de Janeiro, caso as chibatas não fossem retiradas.
Também pediam por melhorias na alimentação e nas condições do ambiente de trabalho.
O presidente e seus assessores concordaram com as exigências dos rebeldes e prometeram anistiá-los.
No dia 25 de novembro, os amotinados arriaram as bandeiras vermelhas que sinalizavam sua rebelião e o episódio parecia encerrado. Três dias depois, porém, o decreto presidencial permitiu ao ministro da Marinha expulsar da corporação os principais envolvidos no movimento.
O líder do movimento foi preso, assim como outros integrantes da revolta.

Ø Guerra do Contestado (1911):
Foi um conflito armado entre o exército e os camponeses da região do sudoeste do Paraná e noroeste de Santa Catarina.  
Foi liderado pelo líder messiânico José Maria e teve como principal causa a disputa pela posse de terra.

O levante logo foi reprimido pelo Governo.