quarta-feira, 16 de março de 2016

Revisão de História- Antiguidade Clássica- Grécia (Parte 1)- ENEM 2016

Fala galera da cola, só alegria? Hoje, novamente, venho trazer para vocês um pouco do que eu sei sobre Antiguidade Clássica, em particular, a Grécia. Hoje, só irei me estender até o Período Homérico e posteriormente postarei a "Parte 2", com o Período Arcaico em diante. Espero que seja útil e que vocês gostem. E como sempre, qualquer dúvida nos comentários ou nas minhas redes sociais. Beijão e bons estudos.

                                  Antiguidade Clássica:
1.      Modo de Produção escravista:
1.1. Força de trabalho dos escravos – guerra
                                                       -- dívida

Ø Grécia:
1.     Legado:
Democracia e Filosofia.

Þ    Período Pré-Homérico:
·         Formação da civilização Creto-Micênica, habitada pelos Pelasgos;
·         Rei Teseu- unificou a Micenas e a Ilha de Creta;
·         Invasões em busca de terras férteis:
a)   Pacíficas:
- Aqueus, Jônios, Cretenses e Eólios;
b)  Violentas:
- Dórios. (Povo que acabou com toda arte e cultura Gque existia na Grécia e expulsou os Pelasgos, o que ficou conhecido como Primeira Diáspora Grega).

Þ    Período Homérico:
Conhecido assim pois as únicas coisas que sobraram da devastação causada pelos Dórios foi dois livros do poeta Homero- Ilíada e Odisseia.
·         Períodos das comunidades gentílicas- formação de Genos/Fratrias, governadas por um PATER;
·         Comunismo Primitivo- “tudo para todos”.
·         Estratificação social (divisão da sociedade):
                     Resultado de imagem para piramide social dividida em tres partes

   1- Eupátridas (bem nascidos)- latifundiários;
2- Georgóis- pequenos proprietários
3- Thetas- (sem terras)- marginalizados.
A má distribuição de terras e a desigualdade social em relação aos Thetas, fez com que ocorresse a Segunda Diáspora Grega. 

Revisão de História- Antiguidade {Oriental} (Parte 2)

Opa galera, só alegria? Então, como prometido, hoje trago para vocês a "parte 2" da Antiguidade Oriental; Persas e Fenícios para fecharmos com chave de ouro. Lembrando que qualquer dúvida podem deixar nos comentários ou nas minhas redes sociais. Espero que sirva para vocês e que gostem. Um beijão e bons estudos.



§     Persas:
·         Maior civilização da Antiguidade Oriental. Esse grande reino surgiu graças a fusão de dois povos: Persas+Medos.
            I.        Organização político-administrativa:
·         Ciro, “O Grande” conquistou a Mesopotâmia (Babilônia) e libertou os Judeus do Cativeiro da Babilônia, além de proclamar uma tolerância cultural, evitando assim, insatisfação ao governo;
·         Cambises conquistou o Egito (Batalha de Pelosa);
·         Dario I organizou o Império Persa em Satrapias e cada Satrapia é governada por um Sátrapa;
Fiscalização: “Olhos e ouvidos do rei” – funcionários reais;
Construiu estradas reais, o que influenciou o surgimento do serviço de correio;
         II.        Economia:
·         Agricultura;
·         A construção das estradas reais influenciou, também, o artesanato e o comércio;
·         Criação do Dárico, que foi a unidade monetária criada por Dario I.
      III.        Religião Persa:
·         Zoroastrismo- religião que teve sua doutrina exposta no livro sagrado Zend Avesta;
·         Profeta: Zoroastro (Zaratustra);
·         Dualista- crença em dois deuses;
Deus do Bem (Ormuz)   x    Deus do Mal (Arimã);
·         Juízo final;
     IV.      Batalhas (guerras):
·         Guerras Médicas: Disputa entre Persas e Gregos pela Ásia Menor (Turquia) e o domínio/monopólio do comércio do Mar Egeu.

ª     Fenícios:
·         Navegação marítima em decorrência de alguns fatores:
a)   Ausência de terras férteis;
b)  Região montanhosa;
c)   Abundante em madeira;
d)   Região litorânea.
“Região alta, com solo ruim, madeira demais, praia perto; lancem-se ao mar.”
e)   Navegação de cabotagem (próximo ao litoral);
·         Estado Fenício:
Talossocracia- poder dos comerciantes;
Domínio do Mediterrâneo;
Criação do alfabeto fonético- para facilitar o comércio;


·         Eram politeístas. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Revisão de História- A queda do Império

Opa galera, só alegria? Hoje, trouxe um pouquinho de História do Brasil para vocês. Vamos falar sobre A Queda do Império Brasileiro, que ocorreu no século XIX. O post está completinho e espero, de verdade, que seja bastante útil para vocês. Ainda essa semana sairá revisão sobre a Instalação da Primeira República. Tudo foi feito com muito carinho. Espero que gostem e qualquer dúvidas podem deixar nos comentários ou nas redes sociais: 
Instagram: @meduardaandrade_
Facebook: Eduarda Andrade
Email: duudaamaaria@hotmail.com 



ª    Brasil século XIX: a queda do Império:.
§     O Desgaste com a Guerra do Paraguai:.
A Guerra do Paraguai foi uma campanha muito dura para o Império Brasileiro. O Império precisou, ao longo do conflito, organizar uma força militar que o país não tinha.
O Brasil venceu, mas perdeu duas de suas principais bases de sustentação: classe média e o escravismo.
A classe média estava influenciada pelas ideias republicanas e afastou-se do governo.
A economia escravista perdeu as forças com o crescimento do movimento abolicionista.
§     A Crise do Escravismo:.
A economia agrária desenvolvia-se no Brasil e as atividades manufatureiras desenvolviam-se na Europa (Inglaterra e Holanda). Ao amentarem o acúmulo de riquezas, esses países (Inglaterra e Holanda), passaram a controlar as principais vias de comércio mundial, ou seja, a economia brasileira ficava dependente de interesses estrangeiros. Esse quadro permaneceu mesmo após a Proclamação da Independência.
Durante a segunda metade do século XIX, ocorreram mudanças na economia mundial, em decorrência a Segunda Revolução Industrial, que seguiu-se de:
·         Grande aumento nos negócios internacionais;
·         Busca dos países industriais, pela expansão do mercado consumidor de seus produtos.
   Os capitais ingleses, na qual o Brasil tinha profundas ligações, participava das melhorias nas condições de transporte, garantia de livre circulação de mercadorias, crescimento das cidades e nos empréstimos aos fazendeiros.
     A Inglaterra apoiava o fim da escravidão, pois estava interessada na África, interessada em expandir seu comércio. Pressionava o Brasil e Portugal a abolir a escravidão.
Em 1845, o parlamento inglês aprovou a Lei de Bill Aberdeen, que permitia aos navios de guerra, abordarem e aprisionarem navios negreiros. Essa lei não foi eficaz no Brasil. Mas o Império, constantemente pressionado, decretou, em 1850, a Lei Euzébio de Queirós, que impedia o tráfico negreiro no Brasil.
Os cafeicultores do sudeste conseguiram compensar a queda de oferta de mão de obra com o comércio interno de escravos. A solução foi parcial e não resolveu o problema. Havia a possibilidade de incentivar a chegada de imigrantes europeus.
A queda de oferta de mão de obra escrava foi uma das principais causas da queda do Império, já que, aumentou a violência contra os trabalhadores e a expansão de revoltas escravistas.
A situação complicou-se quando o Brasil participou da Guerra do Paraguai. Nesse conflito, o Brasil usou uma grande quantidade de escravos, que foram prometidos de liberdades e terras. Ao final dos embates, os escravos esperavam liberdade e os fazendeiros indenizações, nenhuma foi cumprida, resultando no aumento das revoltas e no rompimento de parte da elite com relação ao Estado.
Em 1871, surgiu a Lei do Ventre Livre, que obrigava o fazendeiro a liberar os filhos das escravas nascidos nas senzalas. Era apenas uma liberdade provisória. A lei não foi eficaz, pois, o recém-liberado deveria ficar sob tutela do proprietário de sua mãe até adquirir a maioridade.  
O tempo passando, a escravidão caindo, o fluxo de imigrantes aumentando e iniciando, principalmente no sudeste, os movimentos pelo abolicionismo.
Em 1885, foi decretada a Lei dos Sexagenários, que liberava os escravos com mais de 60 anos. Além de impopular, a lei, também, não foi eficaz, pois raramente o escravo conseguia alcançar essa idade e quando alcançavam eram tidos por seus companheiros.
O tempo passando e aumentando os protestos das elites as revoltas dos escravos...
Em 1888, a princesa Isabel, decretou a Lei Áurea e oficializou o fim da escravidão no Brasil.



§     Republicanismo e positivismo no Brasil:.
Reorganização da economia mundial, a crise do escravismo e a intensificação das desavenças entra a elite, levaram à criação de propostas políticas que propunham mudanças no tipo de governo atuante no Brasil.
A Guerra do Paraguai causou muito desgaste político para o governo. O Paraguai acabou a guerra sendo defendido por tropas de crianças e mulheres, o que gerou uma onda de críticas ao governo.
Militares também não estavam satisfeitos com o resultado da Guerra do Paraguai, pois foram responsabilizados pelas atrocidades cometidas.
Em meio a isso, começou a ganhar força no interior do exército, o positivismo. 
Esse movimento foi criado na Europa pelo filósofo Augusto Comte. Influenciado pelo iluminismo e afirmava que: “só era possível compreender o mundo a partir da ideia de progresso”.
O progresso consistia na eliminação de qualquer base não cinetífica do pensamento humano.
A interpretação de Benjemim Constant fez com que os grupos socais que estavam descontentes com o Império defendessem os ideais republicanos.
Para os positivistas brasileiros, a união do Estado com a Igreja, presente no Império, era um obstáculo para a instalação de um regime político.
O Republicanismo deveu muito ao Positivismo.

§     A Questão Religiosa:.
No processo de independência, o Brasil manteve a Monarquia como regime de governo e as funções político-administrativas era dada ao Imperador.
Em 1872, ocorreu um profundo estremecimento entre o imperador e os líderes religiosos. Tudo aconteceu por causa da interferência de    
D. Pedro II na luta do Bispo do Rio de Janeiro contra a Maçonaria no interior da igreja brasileira.
Era uma organização fechada que se dedicava a reuniões e discussões sempre com grande influência do pensamento científico. Atraía membros da Igreja. A Maçonaria foi proibida em 1864 na Bula Syllabus.
“Portanto, foi um “conflito” entre a Igreja, o Imperador e a Maçonaria; quando a Maçonaria convocou padres para celebrar uma missa para o Imperador, o que não podia acontecer, o Imperador “forçou” os padres, mas eles tinham que obedecer ao Papa, isso criou uma intolerância entre a Igreja em relação ao Império, com isso, o Império perdeu aliados, pois a partir disso, a Igreja começou a apoiar os ideais Republicanos”.

§     A Questão Militar:.
Entre os grupos que aderiram ao republicanismo estavam os militares. O exército brasileiro nasceu, de uma forma organizada e profissional, após a Guerra do Paraguai.
Benjamin Constant, principal nome do positivismo brasileiro, defendia que o Brasil fosse governado por uma ditadura republicana. Constant influenciou profundamente as elites militares que derrubaram o Império.
Em 1883, série de desentendimentos entre o governo e os militares, marcaram a ruptura dos militares com o Estado. Esses conflitos foram essenciais para a derrubada da Monarquia.
O abolicionismo foi o principal elemento para união de militares e cafeicultores, já que os cafeicultores defendiam as causas republicanas com a ideia de instalação de um federalismo.
Na defesa de suas ideias, os militares começaram a publicar artigos na imprensa do Rio de Janeiro e de outras províncias. O governo imperial censurou suas opiniões e proibiu os militares de manifestarem por meio de periódicos suas opiniões.
Em 1883, Senna Madureira, amigo do imperador, convidou jangadeiros para visitar a escola de Tito do Rio de Janeiro, o que gerou punição por parte do governo com sua transferência para o Rio Grande do Sul.
Esses acontecimentos levaram parte dos militares a fundarem o Clube Militar, elegendo Deodoro da Fonseca seu presidente.
O empasse permaneceu quando Deodoro solicitou ao Ministro da Guerra que os militares não fossem obrigados a capturar os escravos fugidos
A tensão entre governo imperial, militares e republicanos chegou ao auge quando o imperador, convidou Visconde de Ouro Preto para conduzir reformas políticas que acalmassem o país e assegurassem o seu governo.
Em 1886, os alunos da Escola Militar aproximaram-se de Deodoro e passaram a conspirar contra o regime imperial.
O Marechal relutou, mas o Império já perdera quase toda sua base de sustentação política. Outro fato que pesou na decisão de Deodoro foi a fraca saúde do imperador que, não tinha nenhum herdeiro masculino. Essa situação causava temor na população, pois o possível sucessor seria o conde D’Eu, que era uma figura bastante impopular.
A incapacidade de reação do Império e do caos político-administrativo que se instalara, o Marechal Deodoro da Fonseca, no dia 15 de novembro de 1889, liderou uma tropa em direção ao prédio da administração imperial para destruir o visconde de Ouro Preto.