quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Revisão de História

Opa galera! Como tinha falado, iria postar, ontem, um "50 em 5" do fim do Estado Novo, mas acabei fazendo uma revisão do Brasil na década de 1960 e 1980, ela não está completa, é a parte 1, porque, sabemos que tem que englobar a ditadura, as manifestações populares e isso ainda não está inserido nesta parte. Mas terá uma parte 2, que será postada apenas no próximo mês. Qualquer dúvida aqui nos comentários ou nas minhas redes sociais. 
Espero que gostem e que ajude, beijão. 



Brasil na década de 1960 a 1980
v O Governo de Juscelino Kubitschek (pós-Vargas):
A morte de Vargas causou intensa crise política no Brasil.
Nesse ambiente, realizaram as eleições de 1955. O candidato era Juscelino Kubitschek. Ele saiu vitorioso, governou de 1955 a 1960. O seu vice era João Goulart (Jango). Algumas características do governo de JK:
·         Período de estabilidade política;
·         Fomentado por ideias entreguistas- crescimento econômico acelerado;
·         Adotou a política Nacional-desenvolvimentismo (governo investe em infraestrutura);
·         Desenvolvimento em “50 anos em 5”;
·         Incentivo ao capital estrangeiro, auxiliando a indústria de bens duráveis;
·         Grandes obras públicas (construção de Brasília).

Como todo governo, existem pontos positivos e pontos negativos, conheça alguns deles:
        POSITIVOS: aumento do parque industrial;
                        geração de empregos.
         NEGATIVOS: êxodo rural;
                       aumento da inflação e da dívida externa.
Para cumprir o desafio de “50 em 5” ele criou um plano com 31 metas -conhecido como Plano de Metas- que tinha como ‘carro chefe’ o desenvolvimento industrial. Para isso, ele abre o Brasil para o capital estrangeiro, ou seja, dependência externa e retorno da inflação. Ele então, cumpre a meta 31, que era a construção de Brasília, juntamente com Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Com Brasília pronta, JK reafirma sua disposição de abandonar o “Brasil Velho”, incorporando a riqueza rural ao mundo industrializado.
Chegam as eleições de 1960 e em janeiro de 1961 assume Jânio Quadros.



v  O Governo de Jânio Quadros:
É eleito presidente em 1961 pelo Partido Trabalhista Nacional.
O slogan da campanha contava com um jingle que pedia que uma vassoura varresse a corrupção. O país enfrentava uma inflação alta e a dívida externa era alarmante. O seu vice era João Goulart.
Durante o governo, Jânio mostra muita contradição, ele se dizia contra o comunismo mas chegou a honrar Che Guevara.
Na economia, o governo adota uma política muito conservadora. Cria um projeto que determina imposto de 30% sob produtos nacionais e estrangeiros. A medida não agrada os EUA e os salários são congelados e a moeda é desvalorizada. Perde também apoio da UDN.
No dia 25 de agosto, após 7 meses de mandato, ele renuncia.

v  Governo João Goulart:
Quando Jânio Quadros renuncia, João Goulart estava em viagem oficial na China. Os ministros militares tentam impedir a posse de Jango. Apoiado pelo governador do Rio Grande do Sul, organiza uma força tarefa envolvendo um exército do estado para garantir a posse do vice-presidente, o movimento se espalha pelo país e o governo garante a posse de Jango, mas em um Regime Parlamentarista. É que o poder seria exercido, de verdade, por um Primeiro Ministro, nesse caso, Tancredo Neves.
O Plebiscito de janeiro de 1963, a maioria da população vota contra o parlamentarismo. Sem a figura do primeiro ministro, Jango ganha mais poderes. Imediatamente, ele lança o projeto das Reformas de Base, que pedia medidas para acelerar a Reforma Agrária, aumentar salários e estabilizar a economia. O governo aprova a previdência social.
Em 13 de março de 1964, Jango discursa prometendo colocar em prática as reformas de base.
Logo depois, acontece a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em São Paulo. Uma manifestação conservadora, que pedia a saída do presidente.

Em 31 de março, militares iniciam uma movimentação de tropas em direção ao Rio Grande do Sul. A intenção era tomar o poder. Jango se declara incapaz de resistir ao golpe. Inicia então, a página negra da história, uma jornada longa, que dura 20 anos, a temida e dolorosa Ditadura Militar.   

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Revisão de História- Era Vargas (1930-1954)- ENEM 2016

Vargas: do Estado Novo a 1954

        Era Vargas (1930-1945):
O governo de Vargas pode ser dividido em três períodos:
·         Governo Provisório (1930-1934)
·         Governo Constitucional (1934-1945)
·         República Democrático (1951-1954)
Tinha acabado de ocorrer a Revolução de 30 (golpe de estado que pôs o Getúlio no poder), onde começa o Governo Provisório, que vai de 1930 até 1934. Ao entrar no poder, o Vargas:
·         Anulou a Constituição em vigor;
·         Centralizou a política;
·         Substituiu governadores por interventores, iniciando a Política Intervencionista.
Sem Constituição, o poder de Vargas fica sem freios.
Quando ele assume o poder, a economia estava desestruturada, por causa da Crise de 29.
Ele então, começa a criar medidas importantes como:
·         Políticas trabalhistas;
·         Surgimento do corporativismo (interesse entre a classe patronal (ricos) e a classe trabalhadora, para evitar lutas de classe);
·         Instalação da Justiça Eleitoral;
Passado um tempo, uma insatisfação por parte dos paulistas surge em relação à Vargas, eles declaram guerra à Vargas, a conhecida Revolução Constitucionalista de 32.
Após essa Revolução, Vargas acaba criando a Constituição de 34. Ele, então, é eleito por voto indireto, uma ironia, porque a Constituição prezava o voto direto.


Entramos agora no Governo Constitucional.
Nesse período, surge duas organizações de extrema importância:
·         AIB- Ação Integralista Brasileira (extrema direita)- características do Fascismo.
·         ANL- Aliança Nacional Libertadora (extrema esquerda)- ideias comunistas.
Ainda nesse período, um fato fica bastante conhecido, um “falso” golpe de estado, aplicado por parte de Getúlio, para instalar a Ditadura do Estado Novo (1937-1945), o Plano Cohen.
Ele cria a Constituição de 37:
·         Fecha partidos;
·         Características de um governo autoritário;
·         Centralização de poder;
·         Criação da DIP (ressaltava a imagem de “líder” de Vargas);
·         Investimentos na economia- criação da CSN e VALE;
·         Aumento do nacionalismo econômico;
Começa a Segunda Guerra Mundial e, de início, Vargas não se alia a nenhum dos lados, tenta se manter neutro, pois ele dependia financeiramente dos EUA (país que fazia parte dos Aliados), mas ele era um ditador, igual aos países do Eixo.
O EUA estava entrando na Guerra e queria levar o Brasil junto com ele, mas Getúlio não cedia. Depois de muito tempo de pressão dos EUA, o Brasil acaba entrando na Guerra e ao lado dos Aliados.
A entrada do Brasil na Guerra traz a Criação da FEB- Força Expedicionária Brasileira.
O Estado Novo começa a entrar em decadência. Pensa bem, é um caso irônico: Vargas era um ditador, lutava ao lado dos EUA, contra ditadores, isso fazia com que Vargas perdesse apoio. Ele também faz voltar a ideia partidária, se antes o Brasil só tinha um partido, agora tinha mais 4:
·         UDN- oposição liberal à Vargas;
·         PSD- partido dos intervencionistas (interesse da Oligarquias);
·         PTB- presidido por Vargas;
·         PCB- lutava contra o capitalismo
Tinham eleições marcadas para o final de 1945. Muitos trabalhadores associavam os direitos que eles tinham adquirido à figura de Vargas, ou seja, eles achavam que se Vargas saísse do poder, eles iriam perder tudo, isso fez com que surgissem Movimentos Queremistas (queriam o Vargas no poder).
Mas as pressões da oposição estavam muito grande e os militares interviram e aplicaram um golpe que tirou Vargas do poder.


Inicia a República Democrática, com eleições em 1945 que elege o Eurico Gaspar Dutra (1946-1950), esse período fica conhecido como a Redemocratização do país.
·         Cria a Constituição de 46;
·         Fecha o PCB;
·         Anistia os políticos presos;
·         Abaixa as taxas alfandegárias para produtos americanos;
·         Aumenta a importação, iniciando um processo de inflação;
·         Tentativa frustrada do Plano SALTE.
O governo de Dutra foi bastante calmo.
As eleições se aproximam e quem é eleito? O Getúlio Vargas, e como ele mesmo falou, “Pelos braços do povo”. Ele governa de 1951 até 1954.
Vargas, agora, é um presidente democrático, não tem mais a DIP. Sofre uma oposição por parte dos jornalistas. Até que surge uma grande dúvida: qual será o modelo de Vargas? A dúvida permanece.
Os EUA continuam “bajulando” o governo de Vargas, pois ainda têm interesses nas riquezas, como o petróleo. Todavia, surge o “Grande divisor de águas”, a criação da Petrobras, com capital 100% nacional, sem nenhum centavo dos EUA, e então, a oposição se fortalece.
Politicamente Vargas fica bastante isolado, porque a imprensa o bombardeia, os empresários também, a UDN, Carlos Lacerda, todo mundo resolve bombardear o Vargas. Começa a se formar um cerco em volta do Getúlio, no mesmo momento em que a inflação corrói o salário do trabalhador. Vargas e Jango (João Goulart), resolvem aumentar o salário mínimo em 100%, causando mais insatisfação por parte dos empresários.
Um fato estranho acontece. O atentado na Rua Torneleiros. O segurança pessoal de Getúlio Vargas encomenda a morte de Carlos Lacerda. O atentado é frustrado, quem acaba morrendo é o Rubens Vaz, mas o Carlos Lacerda recebe apenas um tiro no pé. Isso só torna a situação cada vez mais insustentável para Vargas, porque todo mundo começa a se voltar para ele, e começa a vê-lo como assassino.
Tudo vira uma bola de neve, a crise financeira, tudo, leva a uma atitude radical por parte do presidente, que em 24 de agosto de 1954, atira contra o próprio peito e deixa uma Carta Testamento. Ele acaba saindo da Vida para entrar na História. 




Opa, galera. Um pouco de Era Vargas para vocês, espero que gostem. Na próxima quarta eu postarei o "50 em 5" desse assunto. Bjão

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O que acontecerá por aqui?

Oioi gente. Eu sou a Eduarda Andrade, ou como prefiro, só Duda mesmo. Como tem na descrição do blog, irei fazer revisões para vocês, principalmente de história e geografia, mas pode ser que tenha de alguma outra matéria. Os assuntos serão bastante diversos, porém irei focar mais naquilo que estou estudando em sala de aula. Os conteúdos terão uma linguagem bem simples, o mais simples possível. Não terá dia certo para postagem, porque dependerá de diversos fatores, como a velocidade do meu aprendizado. As postagens serão feitas da seguinte maneira: haverá um post bem completo sobre um assunto aleatório e depois, terá um novo post bem, bem, bem, resumido (nessa parte é só pensar na proposta do JK, "50 anos em 5", pois bem, isso que irei fazer, tentarei explicar um conteúdo que, anteriormente, já foi explicado em "50 minutos", resumindo-o em 5 minutos, ou seja, muito menos complexo de que o primeiro, será uma forma de assimilar tudo, mais simples, usando palavras-chaves e tópicos) {Tive inspiração do 50 em 5 no canal da Debora Aladim}. Bem gente, minha proposta aqui, é tentar viabilizar o aprendizado de uma forma mais simples. Sempre que tiverem sugestão de algum assunto, podem deixar nos comentários, serão bem-vindos. Podem estar se perguntando: como saberei que tem revisão nova? Eu irei anunciar no meu instagram (@meduardaandrade_) e no meu facebook (Eduarda Andrade), então é só ficar ligadinhos para não perderem nadinha. Bjão.

Desde já, agradeço e espero que ajude. Então, venham comigo!