quinta-feira, 21 de abril de 2016

Revisão de História- Antiguidade Clássica- Roma- ENEM 2016

Oi meus amores, novamente venho trazer para vocês um pouco que sei sobre a Antiguidade Clássica, mais precisamente, Roma. Este post não terá uma segunda parte, pois está completo. Qualquer dúvida podem me procurar. Mostrem para seus amigos, professores, pais... Me ajudem a chegar em 10 mil views. Um prêmio meu e de vocês, possibilitado por vocês. Espero que isso aqui possa ajudar vocês. Beijão e bons estudos.

        Roma:
A fundação foi feita por Latinos, Gregos, Sabinos e Etruscos. Mas também teve a formação lendária, por Rômulo e Remo.
Os Etruscos dominaram a Roma e a partir daí implantaram a Monarquia.
            I.        Monarquia (753 a.C. – 509 a.C.):
A Monarquia romana funcionava da seguinte maneira: Rei + Senado.
Ou seja, os poderes do Rei, de uma forma ou de outra, eram limitados pelo Senado.
O Senado era composto por Patrícios.
Na Monarquia a sociedade foi dividida da seguinte forma: (respectivamente)

 Patrícios: latifundiários;
 Plebeus: pequenos proprietários e comerciantes;
 Clientes: pobres que dependem dos patrícios;
 Escravos

Com a morte do último Rei, Tarquino “O Soberbo”, o Senado proclamou a República.

         II.        República (509 a.C. – 27 a.C.):
O termo República deriva do latim “Reles Public”, que significa “para todos”.
Quando começou a república, no primeiro momento ocorreu a Consolidação.
·         Consolidação: o objetivo era consolidar essa república em uma república para todos. Já que como, anteriormente, o Senado era o ‘órgão público’ mais presente e era comporto por Patrícios, ocorria um monopólio do poder.
Nessa fase, surgiram cargos públicos, tais como:
1.     Magistraturas- eram “vigiados” pelo Senado.
®    Cônsules- poder executivo;
®    Pretores- poder judiciário;
®    Questores- tesouro público (finanças);
®    Censores- contagem populacional;
®    Edis- policiamento das cidades;
®    Ditador- suprime os outros poderes;
           assume em épocas de guerras ou agitações;
               duração de 6 meses a 1 ano.
2.    Assembleias Populares- elegiam magistraturas.
®    Ass. Curial (Cúrias)- ligadas a religião;
®    Ass. Centurial (Centúrias);
®    Ass. Tribal (Tribúnicas);

Ou seja, a República nasceu para ser algo de todos, mas não estava ocorrendo isso. Pois os Patrícios monopolizavam a vida em Roma.
Com um tempo a insatisfação começou a surgir para com os Plebeus e eles acabaram entrando em conflito com os Patrícios, pedindo benefícios.
“Os plebeus eram a base do exército romano e quando souberam que um povo inimigo iria invadir Roma, seguiram para as montanhas, deixando o exército romano “nas mãos”. Os patrícios, então, reconhecendo a importância dos plebeus na sociedade, foram atrás deles pedir que eles voltassem. Eles disseram que só voltariam quando tivessem benefícios na sociedade romana.”
O protesto deu certo e foram criadas as Leis Plebéias. Algumas delas:
1.     Tribuno da Plebe:
Tinham o poder de vetar as leis.
2.    Leis das XII tábuas:
As leis não eram escritas, ou seja, quase ninguém sabia que elas existiam. Logo, que as criou usava-as a favor de si mesmo. Com isso, os desfavorecidos, pediam leis escritas para que todos soubessem da existência das mesmas.
3.    Leis Canuléias:
Permitia o casamento entre Patrícios e Plebeus.
4.    Leis Licínias:
Fim da escravidão por dívida;
Ampliação do Tribuno da Plebe, agora os plebeus podiam criar leis.
5.    Lei Ogúnia:
Plebeus podiam ter o cargo de sacerdote.
6.    Lei Hortência:
Criou o Plebiscito- poder da Plebe.

Nessa época houve uma expansão territorial, o que aumentou o fluxo de escravos. E essa expansão se deu por um único ponto:
“Quando os plebeus se sentiram mais cidadãos eles participaram mais no exército, o que ajudou na expansão militar. Quando ele ajudou na expansão militar Roma conquistou mais dinheiro, concedendo mais prestígio aos plebeus, como forma de retribuição.” E isso virou um círculo vicioso.
·         Guerras Púnicas: foi uma série de conflitos entre Roma e Cartago pela posse da Sicília e monopólio do comércio do Mediterrâneo.
1º Guerra Púnica: ocorreu no território da Sicília e como os romanos estavam amis preparados, venceram os Cartagineses. Dominando a Sicília.

2º Guerra Púnica: depois de quase 20 anos de preparo, entrou em cena um dos maiores líderes cartagineses: Aníbal Barca. Que tinha a estratégia de percorrer o Norte da África, passando pelo Estreito de Gibraltar, cercando os romanos pelo Norte.
Não deu certo, pois ao passar pelos Alpes Suíços, perdeu bastante integrantes do exército.
Quando chegaram em Roma o embate começou. E como Aníbal sempre almejou, Roma deveria ser saqueada e destruída.
Até que, um general romano, chamado Cipião, aproveitou que Cartago estava “desprotegido” e teve a ideia de invadir Cartago. Mas ao saber disso, Aníbal decidiu que tinha que voltar à Cartago e proteger seu povo.

3º Guerra Púnica: no Senado, as discussões sobre o que fazer com Cartago, até que surgiu a ordem: “destruam Cartago” e assim foi feito.

Consequências da Guerra:
Benéficas- monopólio do Mar Mediterrâneo (Maré Nostro);
                  consolidação do modo de produção escravista;
                  conquista de terras e escravos;
                  
Maléficas- empobrecimento da plebe- concorrência com o latifundiário e mão de obra escrava;
                 êxodo rural- massa plebeia pobre nas cidades.

·         Crise da República: a população (plebeus) estava bastante insatisfeita, então o Tribuno da Plebe, elegeu Tibério Graco.
1.     Tibério Graco- tentou instaurar a Reforma Agrária, mas acabou prejudicando os Patrícios, que eram latifundiários, e por isso acabou sendo assassinado.
2.    Caio Graco- tentou implantar a Lei Frumentária, que previa diminuir os preços do trigo para os plebeus. Mas como prejudicou os Patrícios, foi assassinado.
3.    Ditador Mário- com o alistamento obrigatório, os soldados começaram a ganhar salários. Com o pagamento de salários ele teve que aumentar os impostos para obter verbas, o que insatisfez os Patrícios e em decorrência disso, foi assassinado.
4.    Ditador Sila- optou por ampliar o poder do Senado, reprimindo, assim, revoltas populares. Por agradar os Patrícios, permaneceu 10 anos no poder.
5.    Revolta de Spartacus (Espártaco)- foi uma revolta de escravos que lutavam por sua liberdade. Spartacus (Espártaco) era um gladiador. Tempos depois, Crassus (Crasso) –general romano- deu fim a revolta dos escravos.
6.    Os Triunviratos- o caos estava instalado em Roma. A decadência da República, que tentou ser revolvida com os Irmãos Graco, posteriormente com os ditadores Mário e Sila e deflagrada com a Revolta dos Escravos, tentaria ser resolvida com os Triunviratos; quando o Senado resolveu dividir a Roma em três partes.

®    1º Triunvirato- Pompeu, Crasso e Júlio César. Júlio César recebeu apoio financeiro de Crasso. Mas no fim, ele dominou Roma e se proclamou ditador vitalício. Mas o Senado começou a temer César e ele acabou sendo assassinado.
®    2º Triunvirato- Marco Antônio, Lépido e Otávio. Otávio venceu os outros. Concentrou o poder em suas mãos e se tornou imperador. 

Revisão de História- Antiguidade Clássica- Grécia (Parte 2)- ENEM 2016

Oi meus amores, como já havia falado, a segunda parte de Grécia está prontinha e bem completa para vocês. Fiz com bastante carinho e cuidado. Espero que seja útil e que vocês gostem. Para me ajudar, mostrem para os amigos de vocês, professores... Vamos juntos chegarmos as 10 mil views. E já sabem o que fazer se tiverem dúvidas. Beijão e bons estudos.

    Período Arcaico:
Foi o período em que se deu a formação das Polis, que eram as cidades-estados gregas. Estas, eram independentes e autônomas entre si. Nesse período surgiram as duas mais importantes cidades-estados: Esparta e Atenas.
1.     Esparta:
Dividiu sua sociedade da seguinte maneira:
1- Espartanos- latifundiários;
2- Periecos- estrangeiros livres- comerciantes;
3- Hilotas- escravos. 
Tinham uma cultura militarista (Leis de Licurgo). A economia espartana era baseada na agricultura. A política era uma Diarquia.
o   Gerusas (Gerontes)- grande conselho;
o   Eforato (Éforos)- poder executivo e judiciário;
o   Ápela- assembleia popular- poder legislativo

2.    Atenas:
Dividiu sua sociedade da seguinte maneira:

1-    Eupátridas- latifundiários;
2-   Metecos- estrangeiros;
3-   Escravos

Tinham uma cultura voltada para a Arte e a Filosofia. Ambas têm uma ligação direta com o trabalho escravo. Pois, uma vez que tinham escravos trabalhando, os outros (homens livres) tinham tempo para pensar na Arte e na Filosofia ateniense.
Tinham uma economia voltada para o comércio marítimo.
A política ateniense era, no começo, uma Monarquia Despótica que evoluiu para uma Oligarquia Eupátrida. Até que surgem alguns reformadores e implantam uma Democracia.
o   Dracon- funda as Leis Draconianas (leis escritas);
o   Sólon- decretou o fim da escravidão por dívida e implantou o Sufrágio Censitário (voto por renda);
o   Tiranos- acabaram com a democracia e adotaram políticas populares.  (Psistrato, Hipias e Hiparcos);
o   Clistenes- foi o pai da democracia e, combatendo os tiranos, fez com que ela voltasse.
Ostracismo- qualquer cidadão que se opor a Democracia será expulso por 10 anos. O ostracismo tem como princípio:
                                                           I.        Isegoria- igualdade à palavra;
                                                        II.        Isocracia- igualdade de poder;
                                                     III.        Isonomia- igualdade de direitos.

Þ    Período Clássico:
Foi o “Período das Guerras”.
1.     Guerras Médicas: (de certa forma, foi um momento próspero)
Foi a luta entre Gregos e Persas pela posse da Ásia Menor e monopólio do comércio no Mar Egeu.
Durante a Guerra, ocorreu a Confederação de Delos, surgindo assim, a Liga de Delos; que foi a união das polis gregas, lideradas por Atenas para lutarem contra os Persas. Porém, Esparta, como grande rival de Atenas, não entrou na Liga.
No embate, vitória grega, consequentemente, vitória da Liga de Delos, de Atenas.
A partir de então, Atenas começa seu período imperialista (expansionista), conhecido como “Século de Ouro de Atenas”. O que possibilitou um grande crescimento econômico, com o domínio da Ásia Menor e comércio no Mar Egeu; político, com o reformador Péricles; e um crescimento cultural, no período Socrático.
Esparta, estava sendo prejudicada com o crescimento de Atenas e organizou uma liga para combater Atenas. Essa liga ficou conhecida como Confederação do Peloponeso. Essa liga teve como principal objetivo combater a Liga de Delos, consequentemente, Atenas.

2.    Guerra do Peloponeso: (de certa forma, foi um momento de retrocesso)
Foram lutas de gregos (Esparta- Liga do Peloponeso) contra gregos (Atenas- Liga de Delos), contra o imperialismo ateniense.
Vitória espartana.
Tempos depois, as cidades ficaram enfraquecidas e a Macedônia invadiu Grécia.

Þ    Período Helenístico:
Alexandre, O Grande conquista a Grécia e mistura a cultura Helênica com a Oriental, formando a cultura Helenística.
Com a morte de Alexandre, a Macedônia se fragmenta e é invadida pelos romanos.



segunda-feira, 11 de abril de 2016

"50 em 5"- Primeira Guerra Mundial

Então, meus amores, como prometido, mais um da série "50 em 5" - que é um modelo de revisão em que eu explico beeeem resumidamente um assunto em que, anteriormente, me aprofundei bastante. Já sabem quem em qualquer dúvida podem contar comigo. Espero que vocês gostem e que seja útil. Beijão e bons estudos.  
#RevisoesdaDudaRumoAs10Milviews


·        Antes:
1.     Belle Époque- momento de muita prosperidade, calmaria. (“Época das Luzes”);
2.  Paz Armada- momento de preparação para a guerra, planos de guerra, investimentos em armas, mas tudo isso mascarado pela falsa paz;
3.  Causas:
o   Disputa territorial (Imperialismo);
o   Forte nacionalismo;
o   Disputa pelos Bálcãs- questão Pan-Eslava e lutas pela independência;
o   Inimizades;
4.  Sistema de alianças:
o   Tríplice Aliança- Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália;
o   Tríplice Entente- Inglaterra, Rússia e França;

·         Durante:
1.  Guerra de Movimento- avanço dos países;
2.  Guerra de Trincheiras;
3.  Armas químicas, potências bélicas jamais conhecidas;
4.  1917- Rússia sai da guerra por conta da Revolução Russa e EUA entra na guerra ao lado da Tríplice Entente;
5.  Alemanha perde diversos conflitos, povo alemão passa fome e ela, portanto, rendeu-se.

·         Depois (consequências):
1.  Tratado de Versalhes- “Alemanha única e total culpada pela guerra”;
2.  Liga da Nações;
3.  14 Pontos de Wilson. 

domingo, 10 de abril de 2016

Revisão de História- Primeira Guerra Mundial

Oi gente! Tudo tranquilo? Hoje venho trazer para vocês um pouco de história geral, relacionada a "Grande Guerra", o primeiro conflito de caráter mundial. O post está bem completo e como o assunto é bastante extenso, terá um "50 em 5", que sairá amanhã. Espero que gostem, fiz com muito carinho. Qualquer dúvida já sabem onde me encontrar. E, hoje, quem pede ajuda sou eu, me ajudem a chegar as 10 mil visualizações que é tão importante para mim, mostrando para seus amigos e divulgando o blog, vocês me ajudam muito e me incentivam a produzir mais e mais. Por hoje é só, beijão e bons estudos.


§     Primeira Guerra Mundial:
Conflito que ocorreu entre 1914 e 1918.

ª     O Mundo às vésperas do século XX - (Belle Époque):
A Primeira Guerra Mundial acabou com todo o entusiasmo presente na Belle Époque.
A Belle Époque foi um momento de descobertas científicas, calmaria e felicidade.
Foi a época em que o Movimento Impressionista estava em ascensão. Em Paris, a Torre Eiffel foi construída e o Museu das Luzes erguido, por isso a Belle Époque também é conhecida como “Época das luzes”.
Por isso, quando a guerra é propriamente iniciada, dizemos que “As luzes se apagaram na Europa”.
Niguém fazia ideia que uma geurra destas proporções começava a borbulhar por debaixo da “paz” em que a Europa se encontrava.

ª      A Paz Armada (1871-1914)
Por trás da pseudo-paz que reinava sobre a Europa, os países que, posteriormente, participariam da guerra, estavam arquitetando seus planos de guerra, preparando exércitos e investindo em armas.
A Europa era um próprio barril de pólvora.
“Todo mundo tinha planos de guerra, todo mundo tinha armas, todo mundo estava pensando em conquistar território, mas vivendo num pseudo-paz .”.
Antes de tudo, é necessário entender que a eclosão da guerra foi um processo lento e que uniu vários fatores:
·        Imperialismo: as potências europeias necessitava de mão de obra, de mercado consumidor e de mantéria-prima. Para expandir-se economicamente, então, tais países não hesitaram na ideia de conquistar territórios. Contudo, essas conquistas não foram pacíficas e nem todos tinham os mesmo interesses e concordavam com todas as ações.

ª      Questão dos Bálcãs ou Disputa pelos Bálcãs:
Relacionada à fragmentação do Império Turco Otomano.
A Península Balcânica era localizada entre o Mar Adriático, Mar Negro e Mar Egeu, uma zona de interesses de potências, sob influência do Império Turco Otomano,que entrou em decadência.
Era uma região de muitos conflitos, porque, além de ser disputada pelos dois lados durante a guerra, dentro dessa região tinha bastante conflitos eclodindo, em decorrência ao exacerbado nacionalismo. Nessa região, por muito tempo, já fomentavam ideias nacionalistas de características pan-eslavas.
·        Sérvia- tinha intersse de dominar a região para a construção da “Grande Sérvia”
·        Alemanha: evocando aliança com o Império Austro-húngaro construir uma ferrovia, ou seja, unificar a Alemanha com Bagdá, pois tinha interesses nas reservas petrolíferas da mesma, mas, para isso, precisava neutralizar o poder da Rússia.

Quem deu o pontapé inicial foi o Império Austro-Húngaro.
Os sérvios, ao lado dos russos, incentivou os movimentos nacionalistas na região.

ª      Questão Marroquina:
Marrocos serviu como palco de disputas imperialistas.
O Marrocos era outra posição estratégica, pois era uma área rica em matérias-primas.
1.     A França e a Inglaterra, em acordos sobre a partilha da África, acertaram que a Inglaterra manteria sua influência comercial sobre toda a extensão do Rio Nilo, em troca aceitaria que a França mantivesse o Marrocos sob sua área de influência.
No entanto, a Espanha e a Alemanha não aceitaram a decisão entre a França e a Inglaterra. O Kaiser alemão, Guilherme II, mandou tropas para apoiarem a independência marroquina.
O conflito passou por várias negociações durante os anos em que ocorreu, sendo solucionado em 1911 com a aceitação da Alemanha sobre a permanência do domínio francês na região, em troca, a Alemanha recebeu o Congo Francês como colônia.
Esse foi o último grande conflito europeu em torno da expansão neocolonialista resolvido por meios diplomáticos.

ª     O Sistema de Alianças:
1.  Alemanha: entrou em atrito com garnde parte dos países europeus.
2.  Alemanha vs França: A França tinha um certo sentimento de vingança para com a Alemanha em decorrência da anexação da Alsácia Lorena, que tinha ficado sob posse alemã após a unificação.
3.  Alemanha vs Inglaterra: ambas competiam industrialmente e economicamente.
4.  Russa vs Império Turco Otomano e Império Austo-Húngaro: em decorrência ao pan-eslavismo.
Tendo em vista estas inimizades, os países começaram a fazer acordos entre si e formar alianças. Uniu Inglaterra, França e Rússia (Tríplice Entente) de um lado e Império Austro-húngaro, Itália e Alemanha (Tríplice Aliança) de outro.
As alianças surgiram em decorrência aos grandes choques imperialistas, ligados ao Grande Nacionalismo Europeu.



ª     A Deflagração da Primeira Guerra:
·         Motivações para Guerra:
1.     Grande corrida imperialista;
2.    Luta das grandes potências europeias, em busca de suas áreas de influências, das suas neocolônias;
3.    Crescimento de grandes indústrias bélicas;
4.    Planos de Guerra;
5.    Ponto mais relevante da Guerra, considerado o estopim:
Assassinato do arquiduque, herdeiro do trono do Império
Austro-húngaro, Francisco Ferdinando, que foi assassinado por um terrorista sérvio, integrante do Mão Negra, que era um grupo nacionalista. Esse acontecimento leva o acionamento das alianças, pois quando morre o herdeiro do trono, é exatamente o grupo sérvio que vai ser considerado culpado pelo ataque. Nesse momento, o Império Austro-húngaro declara seu ultimato à Sérvia (aliada a Rússia, que faz parte da Tríplice Entente, frente oposta ao Império Austro-Húngaro) que vai ser imediatamente protegida pelos russos, que tinham seu projeto pan-eslávico e defendiam o projeto de construção da grande Sérvia. Resumindo:

1.  Assassinato do Ferdinando;
2.  Imp. Austro-Húngaro dá seu ultimato à Sérvia;
3.  Rússia defende a Sérvia e dá seu ultimato ao Imp. Austro-Húngaro;
4.  Alemães iniciam uma guerra contra a Rússia e a França;
5.  Inglaterra entra na guerra contra a Alemanha.

Um conflito entre a Sérvia e o Império Austro-húngaro leva à uma guerra de proporções mundiais.

ª     Divisões da Guerra:
A Primeira Guerra foi dividida e duas partes:
·         Guerra de Movimento- busca de confronto direto, procuraram o combate direto, colocando seus planos de guerra em ação.
·         Guerra de Trincheiras- consequência de uma guerra tecnológica, guerra extremamente desgastante, durou até 1917, foi um ano definidor, pois a Europa não aguentava mais essa guerra prolongada. O primeiro país a sair foi o Império Russo e logo depois teve a entrada dos Estados Unidos do lado da Inglaterra e da França. Os Estados Unidos entraram alegando vários motivos, entre eles:
1.     Afundamento de navios americanos;
2.    Possibilidade de guerra contra os Estados Unidos por parte do México e da Alemanha;
3.    Possível perda de investimentos econômicos na França e na Inglaterra.

ª     Final dos conflitos e Os Tratados de Paz:
A derrota da Alemanha leva o início de uma busca por tratados de paz. Ou seja, o presidente Woodrow Wilson definiu os 14 Pontos de Wilson: defendia a paz sem vencedores e sem vencidos.

Tratado de Versalhes: imposto pela Inglaterra e França, tinha a Alemanha como punica responsável pela guerra, recebendo sérias penalidades.