sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015

Parece inacreditável, mas 2015 já foi. Um ano que parecia somente mais um do século XXI, contudo, já começou bem agitado politicamente e economicamente no Brasil e sob forte ameaça terrorista no mundo. Vamos relembrar os principais acontecimentos nacionais e internacionais. Relembrar bons e maus momentos e tomar estes como base para planejarmos um 2016 melhor ainda. Para mim, para você, para o Brasil e para o mundo.
Logo em janeiro, no dia 1º, começa o Segundo Mandato da Dilma Rousseff no Brasil. Infelizmente, mudando de país, no dia 7 de janeiro, uma série de atentados terroristas ao jornal francês Charlie Hebdo deixa a França e o mundo receoso em relação ao novo ano.
Já em março, o Brasil solta o grito pedindo reformas e o fim da corrupção no Governo Dilma Rousseff.
Um fato marcante, entre dois antigos rivais, Barack Obama e Raúl Castro, reúnem-se buscando o fim do embargo entre Estados Unidos e Cuba.
Retornando ao Brasil, em agosto, parte do país parou para vaias, gritos e “paneladas”, durante um programa eleitoral do PT, em redes de rádios e televisões, onde Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula apareciam. Dez dias depois, mais manifestações ocorrem, desta vez, pedindo a saída da presidente por impeachment, cassação ou renúncia.
Vida em outro planeta? Talvez sim! Em setembro, a NASA anunciou a descoberta de água em estado líquido no planeta Marte.
Erro humano? Acidente? Meio ambiente e destruição. No dia 5 de novembro, ocorreu o rompimento da barragem de mineração na cidade de Mariana (MG), causando mortes e poluição de rios, mares, solo, ar por diversos metais tóxicos.
Início de uma nova grande guerra? No dia 13 de novembro, o mundo se sensibilizou ao ver a série de ataques terroristas, reivindicados pelo Estado Islâmico em retaliação aos ataques franceses na Síria, deixa centenas de mortos e o mundo mais entristecido.
Impeachment no Brasil? Em dezembro é aprovada pela Câmara de Deputados do Brasil, o pedido de Impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Arma biológica? O Brasil viu mais de mil crianças nascerem com microcefalia em menos de dois meses. Esse número preocupa líderes políticos e a medicina também. Qual será o futuro do país se esse número continuar crescendo? Uma população economicamente inativa? Balança comercial desequilibrada?
Além de violência, manifestações, descobertas, em 2015, não mais diferente dos outros, sentimos a perda de muitas pessoas importantes para televisão, cinema, música... Entre eles podemos citar: Marília Pêra (72), Leonard Nimoy (83), Vital Dias (55), José Rico (83), Jorge Loredo (89), Vicente Paulo Torquato (69) e outras lendas da cultura mundial.
Foi um ano marcante, em todos os ângulos que enxerguemos. Espero que o ano de 2016 seja melhor para todos. Que todos os votos de amor e paz sejam feitos não só para nossos entes, mas também para o mundo. Que decisões importantes sejam tomadas. Sejamos mais unidos, mais gentis, mais educados, mais pacíficos, mais amorosos, mais irmãos e não mais que tudo, sejamos mais humanos e não máquinas. Um feliz ano novo, cheio de mais sucesso, crescimento, boas vibrações, sonhos, metas, realizações, esperança.
                                              
                                                        Por: Maria Eduarda Andrade Souza (2015)



Bom, meus amores, esse é o nosso post de despedida de 2015, porque agora só vamos estar pertinho novamente em fevereiro. Boas férias, boas festas e um início de ano maravilhoso para vocês. Um beijão e até fevereiro. 

domingo, 6 de dezembro de 2015

Revisão de História- Período entre guerras (1919-1939)

Oi gente! Tudo tranquilo? Hoje vim trazer para vocês um pouco do Período entre guerras. É de suma importância entender tudo o que acontece neste intervalo entre uma guerra e outra, pois é base para entender a conjuntura da Segunda Guerra Mundial. No mais, espero que gostem e que seja útil. Beijão e bons estudos.

                               Períodos Entreguerras. (1919-1939)


Ø  Para podermos entender:
·        Crise de 1929;
·        Ascensão do Socialismo, influenciado pela Revolução Russa e pela formação da URSS;
·        Ascensão dos Regimes Totalitários.

Ø A CRISE DE 29- O CRACK DA BOLSA DE VALORES:
v  Antecedentes:
A Primeira Guerra Mundial deixou países em ruínas e economias quebradas.
Na balança dos países vencedores pesavam as dívidas contraídas dos Estados Unidos.
Para as nações derrotadas, sobretudo a Alemanha, a resolução dos problemas ficava cada vez mais difícil.

Os Estados Unidos foi a nação que mais se beneficiou com a Guerra.
Durante os anos 20, período conhecido como “Anos Dourados”, a economia norte-americana prosperou bastante.
Tal prosperidade gerou um certo entusiasmo na população.
Difundiu-se, então, a crença em um desenvolvimento ilimitado.
A especulação financeira cresceu bastante, elevando, assim, os valores das ações de diversas empresas.

A indústria produzia cada vez mais, por tinha que abastecer o comércio interno e a Europa quebrada.

Contudo, o velho continente conseguiu se reerguer de forma rápida e os Estados Unidos não percebeu; logo, continuou produzindo no mesmo ritmo.

O resultado, portanto, já era de se esperar: superprodução. Tinha mais produtos nos estoques do que mercado para consumir e, consequentemente, os preços começaram a cair.

Por conta do Liberalismo econômico, o Estado não interviu na situação.

v  A QUEDA:

Tais fatores juntos resultaram em uma queda acelerada dos preços. Os bancos estavam sem dinheiro e, para piorar, os índices de desemprego só aumentavam.

No dia 24 de outubro de 1929, conhecido como “Quinta-feira negra”, a Bolsa de Valores de Nova Iorque quebrou.

Começou, assim, uma crise devastadora no capital americano que atingiria todos os países capitalistas, exceto a URSS.

O crash da Bolsa provocou a falência de centenas de bancos. Entre 1929 e 1933 mais de mil empresas faliram, a produção industrial foi reduzida à metade e o número de desempregados chegou a mais de 14 milhões.

v  A Resolução dos problemas:

Em 1929, os Estados Unidos eram governados por um presidente do Partido Republicano – que eram contrários à intervenção do Estado na economia.
Quando sobreveio a Grande Depressão, o então presidente não soube o que fazer.

Em 1932, o país havia chegado ao fundo do poço. Nesse ano, os republicanos perderam as eleições para o Partido Democrata, que elegeu Franklin Delano Roosevelt.

Assumindo a presidência em 1933, ele abandonou o Liberalismo e lançou um projeto baseado na forte intervenção do Estado nas atividades econômicas. Esse programa ficou conhecido como New Deal: política de bem-estar social; também conhecido como Keyneisianismo.

A implantação só foi possível porque o poder estatal norte-americano , ao contrário do que muitos pensam, não estava falido. Em decorrência da Política Protecionista, o Estado tinha dinheiro, e muito!

Em um período de cem dias, o governo Roosevelt tomou providências importantíssimas. Entre elas:
·         Modificação das leis trabalhistas- alterou, por exemplo, a carga horária, o “salário mínimo” etc.;
·         Promoção de obras públicas- que possibilitavam a geração de empregos;
·         Diminuição da produção agrícola- assim, elevaria o preço destes produtos no mercado;

Os resultados do New Deal foram sentidos rapidamente. A renda dos agricultores amentou. Os preços dos produtos agrícolas e industrializados se estabilizaram. A economia e a indústria voltavam, aos poucos, a crescer.

Ø A ameaça socialista:

A Europa, finalmente, estava de pé.

Com a Grande Depressão, o modo de produção capitalista se enfraqueceu e o socialismo soviético permaneceu intacto.

Grande parte da população estava insatisfeita com os resultados da crise e viam no socialismo a resolução dos problemas. Logo, começou a crescer um desejo o modelo soviético passou a despertar um desejo na maioria das pessoas.

Entretanto, esse desejo não poderia ser atendido, e para tentar conter essa ameaça socialista, a extrema direita começou a ter voz e passou, então, a ser apoiada por setores conservadores da sociedade e por burgueses.
Ø O Totalitarismo:
Características de um Regime Totalitário:
·        Forte nacionalismo;
·        Militarismo (desenvolvimento da Indústria Bélica);
·        Antidemocrático;
·        Antiliberal;
·        Antimarxista;

v  Fascismo (Itália):

O primeiro Regime Totalitário surge na Itália, por volta de 1920.

A população italiana estava entre uma das mais insatisfeitas com o contexto pós-guerra.

Muitos trabalhadores tinham que enfrentar a fome, a pobreza. O custo de vida aumentou e o número de desempregos também.

As classes média e alta sonhavam com uma Itália forte e respeitada.

Essas ideias, tempos depois, serviram de base para o Movimento Fascista.

Por volta de 1919, protestos populares contra o custo de vida começou a aumentar, nem o governo conseguia controlar a situação.

Tais lutas despertaram na burguesia o temor de uma revolução socialista. Para proteger-se, os empresários e outros setores dominantes passaram a olhar com simpatia para os grupos fascistas.

Foi em meio a esse clima que, em 1919, surgiu o Fascio di Combattimento, fundado por Benito Mussolini.

Em novembro de 1921, Mussolini transformou o Fascio di Combattimento em Partido Nacional Fascista.

Em outubro de 1922, milhares de camisas negras invadiram Roma, ocupando prédios e estações ferroviárias. O episódio ficou conhecido como Marcha Sobre Roma.

A Bolsa de Valores acolheu o governo Mussolini, e a economia registrou melhora. Assim, nasceu o mito do “Duce” (chefe), “o condutor” capaz de resolver os problemas de todos, garantir o trabalho e a paz social.

A ascensão do fascismo ao poder foi concretizada pelas eleições de 1924.

Nos meses que se seguiam, o governo promulgou uma série de Leis de Exceção (1925-1926), que deram fim ao Estado Liberal de uma vez por todas.

A partir de 1925, o Estado Fascista assumiu o controle da economia. Teve, então, início a realização de um conjunto de obras públicas. Junto a isso, Mussolini também lançou a batalha do trigo, que tinha por objetivo tornar a Itália autossuficiente na produção desse grão.

Essas políticas reaqueceu a economia, promovendo o crescimento industrial e a estabilização da moeda.

Saindo deste âmbito, é necessário lembrar que a Questão Romana ainda dividia o país. A solução para esse problema chegou em 1929, quando foi firmado entre Mussolini e o papa Pio XI o Tratado de Latrão, pelo qual o Estado italiano criou o Vaticano.

A conciliação entre Estado e Igreja assegurou a paz religiosa e aumentou o prestígio de Mussolini.


v Nazismo:

Outro regime surge, desta vez na Alemanha, o Nazismo. Este surgiu na Alemanha em virtude da crise financeira pós-Primeira Guerra.
·         Crise socioeconômica da Alemanha (reforçada pela Crise de 29);
·         Avanço da esquerda (para conter esse avanço, a direita, o grupo conservador alemão, conseguiu a eleição de Hitler).
Nazismo tem relação direta com a Crise de 29, que acentuou a Crise da Alemanha e Adolf Hitler chega ao poder através das Regras Democráticas. Ditadura Nazista (sustentação):
·         Partido Nazista;
·         SS (braço armado do partido);
·         Gestapo (polícia do Estado);
·         Ministério da Propaganda;
·         República de Weimar (constituição liberal, república democrática)- o governo social-democrata na Alemanha preocupou-se fundamentalmente em controlar as convulsões sociais provocadas pela crise de abastecimento das cidades. Foi implantada uma política que mantinha as liberdades políticas e procurava expandir os direitos trabalhistas. O governo social-democrata não consegui a pacificação social. A economia estava profundamente arrasada pela guerra, a inflação ocupava níveis insuportáveis e as perdas territoriais causavam grandes prejuízos.
Em 1920, o governo de Friedrich Ebert enfrentou uma sublevação militar em Berlim. No Vale do Ruhr, os conselhos operários conseguiram assumir o poder.
·         Emergência do Nazismo- Putsh de Munique (Golpe de Munique), inspirado na Marcha sobre Roma, foi liderado por Adolf Hitler e Eric von Ludendorff. O plano era utilizar as tropas paramilitares do partido, a SA e a SS, para tomar o Ministério da Guerra de Munique, porém, no momento de execução do plano muitos dos conspiradores desistiram, mesmo assim, Hitler e alguns poucos aliados resolveram marchar contra o governo da Baviera, os nazistas foram derrotados e presos. No tempo em que esteve preso, Hitler produziu um livro, nele Hitler confirma sua veemente oposição ao comunismo, coloca-se contra o Tratado de Versalhes e prega um feroz antissemitismo.
Os nazistas declaravam-se rivais dos comunistas.
Após os meses de prisão, Hitler iniciou uma a reorganização do Partido Nazista.
Em 1932, o Partido Nazista participou das eleições parlamentares.
Em janeiro de 1933, com o parlamento controlado pelos nazistas, o Presidente Hindenburg, propôs a Hitler o cargo de chanceler.
Para completar seus planos políticos, em fevereiro de 1933, os nazistas incendiaram o Reichstag numa ação secreta e atribuíram a culpa aos comunistas. Ainda em 1933, Hitler transforou o Partido Nazista no partido único da Alemanha e fundou o Terceiro Reich.
Com a morte de Hindenburg, fez-se aclamar Führer, assumindo a tarefa de criar a Grande Alemanha.
Com concentração de poder em suas mãos, Hitler dissolveu sindicatos, organizações políticas e associações patronais.
Em 1935, surgiu as Leis de Nuremberg, por meio delas, os judeus foram tomados como o grande obstáculo para que a Alemanha se desenvolvesse.

®    Relações entre o Fascismo e o Nazismo:

Nazi-fascismo: Regimes Totalitários capitalistas e anticomunistas.
Extrema direita. 
Apoio das camadas médias ao Fascismo, porque os proprietários não querem perder suas terras diante de uma Revolução Bolchevique.  
Revolução Socialista combate a pequena propriedade privada, já o nazi-fascismo defende.
       Semelhanças entre ambos:
·         Militarismo;
·         Forte Nacionalismo;

Diferenças entre ambos:
·         Fascismo não tem nenhuma relação com a Crise de 29 (chegaram ao poder em 1922, através de um Golpe de Estado, Marcha Sobre Roma)

·         Superioridade da raça ariana, considerada uma raça superior.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Revisão de História- Pós-Ditadura Militar (Redemocratização Brasileira)

Opa galera! O pós-Ditadura Militar é bem intenso. Começamos com a morte de Tancredo, a apreensão popular que logo é acalmada com a entrada de Sarney no poder. Um pouco dessa parte de Redemocratização da história brasileira está aqui. Qualquer dúvida, sugestão podem deixar nos comentários ou nas minhas redes sociais. Bons estudos e beijão.                                    


Redemocratização do Brasil:

Ø José Sarney (1985-1990):
Sarney chega ao poder com desconfiança de parte de vários setores, por ser ex-aliado do Regime Militar, era integrante da Arena. Porém, para acalmar os ânimos, ele logo anuncia que não irá assinar nenhum decreto-lei.
Entre as primeiras medidas governamentais estão:
·         Volta das eleições diretas para presidentes;
·         Voto concedido aos analfabetos;
·         Liberdade de criação de partidos (pluripartidarismo);
Sarney chega ao poder com uma grande crise econômica, gerada no governo militar. Em março de 1986, ele lança o Plano Cruzado:
·         Oficializando uma nova moeda: do cruzeiro passou para o cruzado;
·         Congelou preços;
·         Congelou dinheiro no banco;
·         Deu aumento salarial de 8%
No início, os resultados deram certo, mas em fevereiro de 1987, a inflação atingiu mais de 300% ao ano. O governo promoveu novos planos para conter a crise, mas todos sem sucesso.
No fim do mandato, a inflação chega a mais de 1700% ao ano.
Em 1988, Sarney convoca uma nova Constituição, a Constituição de 1988, que vigora até os dias atuais e é considerada a Constituição Democrática.
Ele deixa a presidência em março de 1990.

Ø  Fernando Collor de Mello (1990-1992):
Em 1989, o Brasil tem sua 1º Eleição Direta para presidente. Candidatos fortes disputam a presidência brasileira, entre eles: Ulisses Guimarães, Leonel Brizola, Lula, Paulo Maluf, Collor e outras figuras importantes da política brasileira.
Durante a campanha, Collor afirma lutar contra à corrupção e a favor dos “Descamisados”, que era como ele se referia aos pobres. Recebeu apoio de latifundiários, banqueiros e de uma parte dos trabalhadores.
O programa Neoliberal do governo de Collor previa:
·         Privatização de empresas estatais;
·         Abertura econômica para o capital estrangeiro;
·         Congelamento de preços e salários para conter a inflação.
Em 1992, o presidente, sua esposa e alguns membros do Congresso Nacional sofrem denúncias de corrupção. Um esquema comandado por Paulo César Farias (PC Farias), empresário e tesoureiro da campanha presidencial. Com isso, a popularidade de Collor é gravemente ferida. Ele perde apoio parlamentar e o Congresso é pressionado a instalar uma comissão para investigar as denúncias, a CPI conclui que houve envolvimento do presidente no Esquema PC. A população se mobilizou e foi às ruas para pressionar o Congresso e pedir o impeachment de Collor. Foram os “Caras-pintadas” com o grito “Fora Collor, já” nas ruas do Brasil.
Em 29 de setembro de 1992, o Congresso Nacional decide o impeachment de Fernando Collor de Mello, porém em 30 de dezembro o Collor renuncia, anistiando-se, assim, das investigações e do impeachment.

Ø  Itamar Franco (1992-1995):
O vice-presidente Itamar Franco, chega ao poder quando Collor renuncia, e chega em clima de tensão, pois o Brasil passou por algo novo, um impeachment. A população pediu a saída de alguém que eles mesmos colocaram no poder, ou seja, estava todo mundo muito tenso.
Itamar começou a governar com um firme discurso defendendo a manutenção da democracia e o combate à corrupção.
Em abril, ele convocou um plebiscito para que a população pudesse votar na forma de governo que o Brasil deveria seguir e o Presidencialismo ganha. Retrocedendo... Em janeiro desse mesmo ano, um ministro havia se reunido com líderes de 19 partidos, com a proposta de um Pacto de Cooperação para o combate contra à crise econômica. Itamar, então, tem que nomear alguém como Ministro da Fazenda e ele nomeia Fernando Henrique Cardoso (FHC), como ministro da fazenda. FHC propõe uma reforma no Estado para combater a inflação, que fica conhecida como Plano Real, que pedia:
·         Redução de gastos públicos;
·         Privatização de empresas.
Em julho de 1993, o governa decreta o corte de 3 zeros na moeda, que passa a se chamar de Real. O Real chega ao mercado cheio de prestígio, valendo exatamente um dólar.

Ø  Fernando Henrique Cardoso (1995-2003):
Nas eleições para presidente de 1994, FHC, ministro da fazenda, deixa seu cargo para lançar sua candidatura, pelo PSDB. Seu principal adversário é o Lula. Porém, ele saiu vitorioso das eleições e entre suas primeiras medidas estão:
·         Estabilização e adequação da economia;
·         Novas regras de mercado.
Ele tinha lançado o Plano Real, agora combate à inflação e pede equilíbrio das contas públicas e isso convoca a Reforma Administrativa e Previdenciária.
Em 1996, o governo FHC é marcado pela aprovação das Leis de Diretrizes e Bases (LDB).
FHC conduz o maior programa de privatização da história, principalmente nos setores de energia, siderurgia e telecomunicação.
Antes do fim de seu mandato, Fernando Henrique Cardoso e o congresso aprova a Emenda de Reeleição. Ele sai candidato nas eleições de 1998 e ganha.
Nesse 2º mandato a taxa de desemprego aumenta e a inflação volta a ameaçar. FHC intensifica sua relação com o FMI, fazendo empréstimos e aumentando a dependência econômica brasileira. A partir de 1998, o FMI começa a exigir que o Brasil controle os gastos públicos e aumente a produção. O presidente responde aprovando a Lei de Responsabilidade Fiscal e tenta aumentar as exportações.
Depois de 8 anos no poder, a distribuição de rendas estava desigual.
Ele deixa o mandato em no início de 2003.

Ø Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011):
Depois de três tentativas frustradas, chega ao poder, Luiz Inácio Lula da Silva.
Na campanha, o ex-sindicalista do PT se afasta da imagem de esquerda radical e faz aliança com alguns investidores internacionais. Mas o governo Lula mantém a instabilidade econômica do país, porém, ele consegue abater 168 milhões de reais da dívida externa.
Desde o começo, Lula anuncia um forte investimento em programas sociais, como o “Fome Zero”, que buscava acabar com a fome no Brasil. Em 2004, o governo lança o “Bolsa Família”, programa de transferência de renda para famílias que se encontram em estado de extrema pobreza.
Em 2005, diversas denúncias de um escândalo que fica conhecido como “O Mensalão”, abala o governo Lula.
Em 2006, Lula foi reeleito. A principal medida do novo mandato é o Programa de Aceleração do Crescimento, que traz um enorme investimento em:
·         Melhorias na estrada;
·         Criação de ferrovia, portos;
·         Construção de hidroelétricas;
·         Tratamento de esgotos;
·         Coleta de lixo.
Em 2008, uma grava crise econômica, que tem origem nos Estados Unidos, acaba afetando o mundo. De início, o Brasil parece sair ileso, entretanto, em poucos meses a taxa de desemprego sobe e o PIB brasileiro cai. O governo incentiva empresas privadas, reduzindo impostos e contornando a crise.
Lula termina o mandato com uma alta popularidade e apoia a eleição de Dilma.