quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Antiguidade Clássica - Roma (da formação ao Império) - 2018

Roma foi fundada, por diversos povos, entre eles: Latinos, Gregos, Sabinos, Gauleses, Samnitas, Cartagineses e Etruscos.
Além disso, acredita-se, também, na formação lendária, pela figura de Rômulo e Remo.
Os Etruscos dominaram a Roma e a partir daí implantaram a Monarquia.
            I.        Monarquia (753 a.C. – 509 a.C.):
A Monarquia romana funcionava sob organização do Rei e do Senado.
Ou seja, os poderes do Rei, de uma forma ou de outra, eram limitados pelo Senado.
O Senado era composto por Patrícios.
Na Monarquia a sociedade era dividida em estamentos, ou seja, sua posição era determinada pelo nascimento.


1-      Patrícios: cidadãos romanos, que possuíam riquezas, ou seja, terras e que tinham plenos direitos políticos;
2-      Plebeus: homens livres, sem direitos políticos e que, geralmente, eram pequenos proprietários e comerciantes;
3-      Clientes: plebeus pobres ou estrangeiros que dependiam dos patrícios e, assim, estabelecia uma relação de servidão;
4-      Escravos: poderiam estar nessa situação em decorrência de dívidas ou guerras.

Com a deposição do rei Tarquínio, “O Soberbo” – uma articulação do Senado – a Monarquia caiu e foi proclamada a República.

         II.        República (509 a.C. – 27 a.C.):
O termo República deriva do latim “Reles Public”, que significa “para todos”. 
A República romana era liderada por Patrícios.
Consolidação: o objetivo era consolidar essa república de acordo com a origem etimológica do termo. Já que como, anteriormente, o Senado era o ‘órgão público’ mais presente e era comporto por Patrícios, ou seja, ocorria um monopólio do poder.
1.     Magistraturas-  cargos públicos subordinados ao Senado.
Cônsules- exerciam o poder executivo;
Pretores-  exerciam o poder judiciário;
Questores- responsáveis pelas finanças;
Censores- contagem populacional;
Edis- policiamento e organização das cidades;
Ditador- suprime os outros poderes;
assume em épocas de guerras, crises ou agitações;
duração de 6 meses a 1 ano.
2.    Assembleias Populares- elegiam magistraturas- exerciam o poder legislativo.
Assembleia Curial (Cúrias)- ligadas à religião;
Assembleia Centurial (Centúrias)- propunham e votavam projetos;
Assembleia Tribal (Tribúnicas)- escolhiam questores e edis.

Tais “órgãos” tinham como objetivo propor uma organização estatal, subordinados ao Senado.

Nota-se, porém, que a República não se efetivava, pois a classe patrícia monopolizava a vida em Roma.
Com um tempo a insatisfação começou a surgir para com os Plebeus, isso fez com que eles reivindicassem seus direitos, sobretudo políticos.
·         Revoltas sociais e conquistas plebeias (V a.C.- III a.C.)
Os Plebeus representavam a maioria da mão de obra romana e usaram tal realidade para pressionar os patrícios.
o   Revolta do Monte Sagrado (494 a.C.)
Considerada a primeira greve da História;
Evento no qual uma grande massa plebeia se dirigiu às montanhas como forma de protesto, e lá permaneceram por dias. Assim, a economia romana estagnou e os Patrícios foram obrigados a conceder os direitos os quais aquela classe tão oprimida pedia.
O protesto deu certo e foram criadas as Leis Plebeias:
1.     Tribuno da Plebe:
Tinham o poder de vetar as leis, além da imunidade senatorial.
2.    Leis das XII tábuas:
Direito romano escrito.
3.    Lei Canuléia:
Permitia o casamento entre Patrícios e Plebeus.
4.    Leis Licínias:
      Abolição do Nexum.
Fim da escravidão por dívida;
Ampliação do Tribuno da Plebe, 1 cônsul deveria sempre ser plebeu.
5.    Lei Ogúnia:
Plebeus podiam ter o cargo de sacerdote.
6.    Lei Hortência:
Criou o Plebiscito- poder da Plebe.

·         Expansão romana (V a.C. – III a.C.)
A expansão romana se deu tanto por terra, sobretudo na Península Itálica, como pelo Mar Mediterrâneo.
Quando os plebeus se sentiram mais cidadãos eles passaram a participar mais ativamente do exército, o que ajudou na expansão militar. Com a ascensão militar,  Roma passou a conquistar mais dinheiro, concedendo mais prestígio aos plebeus, como forma de retribuição. E isso virou um círculo vicioso.

·         Guerras Púnicas (III a.C.- II a.C.)
Série de conflitos entre Roma e Cartago pela posse da Sicília e monopólio do comércio no Mediterrâneo.
1º Guerra Púnica: ocorreu no território da Sicília e como os romanos estavam mais preparados, venceram os Cartagineses, dominando a Sicília.

2º Guerra Púnica: depois de quase 20 anos de preparo, entrou em cena um dos maiores líderes cartagineses: Aníbal Barca. Que tinha a estratégia de percorrer o Norte da África, passando pelo Estreito de Gibraltar, cercando os romanos pelo Norte.
Não deu certo, pois ao passar pelos Alpes Suíços, perdeu bastante integrantes do exército.
Quando chegaram à Roma o embate começou. E como Aníbal sempre almejou, Roma deveria ser saqueada e destruída.
Até que, um general romano, Cipião, aproveitou que Cartago estava “desprotegido” e teve a ideia de invadir Cartago. Mas ao saber disso, Aníbal decidiu que tinha que voltar à Cartago e proteger seu povo.

3º Guerra Púnica: no Senado corriam diversas discussões sobre o que fazer com Cartago, até que surgiu a ordem: “destruam Cartago” e assim foi feito.

Consequências da Guerra:
Benéficas- monopólio do Mar Mediterrâneo (Maré Nostrum);
                  consolidação do modo de produção escravista;
                  conquista de terras e escravos;
                  
Maléficas- empobrecimento da plebe- concorrência com o latifundiário e mão de obra escrava;
                 êxodo rural- massa plebeia pobre nas cidades.


·         Crise da República
1.     Tibério Graco-  (Tribuno da Plebe)- tentou instaurar a Reforma Agrária, porém não conseguiu. Foi assassinado.
2.    Caio Graco- (Tribuno da Plebe)- tentou implantar a Lei Frumentária, que previa diminuir os preços do trigo para os plebeus, entretanto não obteve sucesso. Foi assassinado.
3.    Ditador Mário- possuía grande popularidade entre a plebe. Propôs o alistamento obrigatório. Aumentou os impostos. Forte oposição ao Senado. Foi assassinado.
4.    Ditador Sila- optou por ampliar o poder do Senado, reprimindo, assim, revoltas populares. Por agradar os Patrícios, permaneceu 10 anos no poder.
5.    Revolta de Spartacus (Espártaco)- foi uma revolta de escravos que lutavam por sua liberdade. Spartacus (Espártaco) era um gladiador. Tempos depois, Crassus (Crasso) –general romano- deu fim a revolta dos escravos.
6.    Os Triunviratos- o caos estava instalado em Roma. A decadência da República, que tentou ser revolvida com os Irmãos Graco, posteriormente com os ditadores Mário e Sila e deflagrada com a Revolta dos Escravos, tentaria ser resolvida com os Triunviratos, quando o Senado resolveu dividir a Roma em três partes.

1º Triunvirato- Pompeu, Crasso e Júlio César.
Júlio César recebeu apoio financeiro de Crasso. Contudo, após a morte de Crasso, a destituição e morte de Pompeu, Júlio César se proclamou ditador vitalício.
Com plenos poderes, reduziu a influência do Senado.
Também propôs obras públicas, com o intuito de embelezar as cidades e gerar empregos.
Surgimento da política do “Pão e Circo”.
Implantou uma Reforma Agrária limitada.
Possibilitou a ampliação da cidadania censitária.
O Senado, porém, passou a temer César e ele acabou sendo assassinado também.

2º Triunvirato- Marco Antônio, Lépido e Otávio Augusto.
Otávio e Marco Antônio disputaram o poder na Batalha de Actium (31 a.C.).
Forte manipulação do Senado por parte de Otávio.
Otávio recebeu o título de:
“Principes Senatus” – figura absoluta dentro do Senado;
“Imperator”;
“Pontífere” – líder absoluto religioso;
“Augustus” – “o Divino”.

Otávio Augusto torna-se imperador, dando fim a República e iniciando o Império Romano.


III- Império Romano (27 a.C.- 476 d.C.)
O Império Romano foi dividido em duas partes:
1- Alto Império: que representou os tempos de apogeu, de crescimento. Estendeu-se do século I a.C. até o século III d.C. ;
2- Baixo Império: que representou os tempos de decadência, de crise. Prolongou-se do século III d.C. até o século V d.C.

1-      Alto Império:
Representava uma grande estabilidade política. Este período ficou conhecido também como “Século de Otávio”- mandato de Otávio Augusto.
Poderes do Senado passaram a ser limitados.
Período marcado por grandiosidade e luxos.
Criação da Guarda Pretoriana, a qual atuava na defesa pessoal do imperador.
Houve um aumento populacional.
Auge do expansionismo romano.
Pax Romana- acordos com os povos bárbaros.
Atuação do ministro Mecenas (investimento em artes).
Consolidação da política do “Pão e Circo”.

I.             Dinastia Júlio-Claudiana:
Foi a dinastia que sucedeu a Otávio. Foi marcada por disputas pelo poder e por algumas ações consideradas imortais.
1º Tibério- caiu no desgosto do povo por conta da corrupção e por ter assassinado um popular general;
2º Calígula- ficou conhecido por seu despotismo. Foi assassinado pela guarda pretoriana;
3º Cláudio;
4º Nero- passou a perseguir cristãos e judeus, por contestarem a teocracia. Incendiou Roma com o objetivo de reconstruí-la. Por fim, pediu que um de seus escravos o matasse.

II.           Dinastia dos Flavianos (Flávios):
            1º Domiciano- iniciou a construção do Coliseu.
2º Tito- 1º diáspora dos hebreus.
3º Vespasiano- inauguração do Anfiteatro Flaviano (Coliseu);

III.         Dinastia dos Antoninos (Antônios):
Houve, novamente, estabilidade e prosperidade para as classes dominantes.
Retomada momentânea do desenvolvimento romano.
Imperadores Adriano e Marco Aurélio reafirmaram acordos com o Senado e com os povos bárbaros, além de realizarem algumas conquistas territoriais.
1º Nerva
2º Trajano- aumentou a arrecadação de impostos, incentivou a agricultura e fez com que o Império Romano chegasse ao auge de sua expansão territorial;
3º Adriano- 2º diáspora dos Hebreus (oficial) e Antonio Pio- mantiveram o território seguro e em paz;
4º Marco Aurélio- passou grande parte de seu reinado enfrentando as invasões bárbaras.

IV.         Dinastia Severiana (Severos):
Não conseguiu conter o início da decadência do Império.
1º Sétimo Severo;
2º Caracala- promulgou o Édito de Caracala (212), estendendo a cidadania romana a todos os habitantes livres do Império. O que contribuiu para a Crise do Escravismo, porque assim, não se poderia escravizar os “romanos” agora. Durante seu governo, iniciaram as invasões bárbaras pacíficas - entradas de bárbaros nas Instituições Romanas.
3º Heliogábalo;
4º Severo Alexandre.

Baixo Império:
O Império Romano já estava grande o suficiente e o imperador já encontrava “dificuldades” para administrar algo tão grande. Por isso, Trajano chegou ao ponto máximo, ao limite de extensão territorial. Sem conquistas, o fluxo de escravos diminuiu consideravelmente e o Império começou a ficar sem mão de obra.
Com isso, no governo do Imperador Constantino, surgiu a Lei do Colonato, que trouxe consigo a servidão. Como consequência, ocorreu o êxodo urbano; pois as pessoas estavam sem trabalho, comida, casa nas cidades, e no campo elas teriam tudo isso.
Com isso, o Império percebeu que estava perdendo poder diversas tentativas de restaurar a ordem foram colocadas em prática:
I-                   Imperador Diocleciano: Tetrarquia- desmembramento do poder entre 2 Césares e 2 Augustus, como forma de melhor organização, porém não deu certo.
Édito Máximo-  tabelamento de preços de todos os produtos, como forma de conter a inflação. Mas gerou desvalorização monetária e controlou a inflação somente por um tempo.
II-                Imperador Constantino- coloca duas capitais no Império. No lado Ocidental a capital era Roma. Já no lado Oriental a capital era Bizâncio, que depois ficou conhecida como Constantinopla.
Ele também instituiu o Édito de Milão (313) que deu liberdade de culto aos cristãos.
III-             Imperador Teodósio- implantou a Lei Tessalônica (380) que oficializava o cristianismo em Roma, mais precisamente, a Igreja Católica.
Durante seu governo ocorreu o Cisma do Império Romano, de um lado (Ocidente) ficou Roma e de outro lado (Oriente) o Império Bizantino (=Constantinopla).


A crise econômica, gerada pela crise de abastecimento, crise do escravismo, inflação alta... Juntamente com o aumento das invasões Bárbaras, agora violentas, contribuíram para a invasão de diversos povos e com a invasão dos Hérulos, derrubando Rômulo, em 476 d.C. Roma caiu. 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Revisão de História- Antiguidade Oriental

Oi gente, tudo tranquilo? Quanto tempo! Sei que dei uma sumida aqui, mas neste ano pretendo retornar com as postagens. A maioria dos assuntos já está aqui, porém trarei revisões atualizadas e com mais informações. Desde já, espero que gostem. Sintam-se em casa. No mais, bons estudos e um beijo da Dudinha.


O início da Antiguidade é marcado pelo surgimento da Escrita.
É nesse período que surgem as Grandes Civilizações, principalmente as conhecidas Civilizações Potâmicas – que se concentravam na região do Crescente Fértil (Rios Nilo, Tigre e Eufrates).
Tais civilizações se caracterizavam pela presença do Modo de Produção Asiático:
·        Produção de excedente;
·        Servidão coletiva- todo cidadão é servo do Estado;
·        Construção de obras públicas- obras hidráulicas;
·        Centralização do poder de forma teocrática.

I-             Egito (Rio Nilo):
®   Estado teocrático e despótico- figura do Faraó (“Deus na Terra”);
®   Eram politeístas, realizavam a mumificação e tinham crença no Tribunal de Osíris e no Livro dos Mortos;

O Faraó era dono de todas as terras e comandante dos exércitos. Governava a população com o auxílio da nobreza e de funcionários públicos – os escribas.

A história do Egito é dividida em 5 períodos:

Ø  Período Pré-Dinástico:
Ocorreu antes da centralização do poder, ou seja, antes do surgimento do Faraó;
Caracterizou-se pela divisão entre Alto e Baixo Egito.
Ø  Período Dinástico:
Primeiro Faraó do Egito- Menés;
União do Alto e Baixo Egito realizado pelo 1º Faraó.
Ø  Antigo Império:
Construção das pirâmides de Gizé.
Ø  Médio Império:
Faraó Amenemath I;
Invasão dos Hicsos (relação entre eles e os Hebreus);
Chegada dos Hebreus.
Ø  Novo Império:
Faraó Ramsés;
Expulsão dos Hicsos;
Saída dos Hebreus com Moisés de volta para Canaã;
Escrita Hieróglifa.


Após um breve período de expansão militar, os egípcios foram sucessivamente dominados por outros povos e impérios, provocando sua decadência política.


II-           Mesopotâmia (Rio Tigre e Eufrates):
®    Povoamento da Mesopotâmia se deu por meio do choque de diversos povos que frequentaram ou se instalaram na região;
®    Estado teocrático e despótico-  figura do Patesi (rei e sacerdote).

Ø  Sumérios :
Fundam as primeiras cidades: Ur, Uruk, Nipur;
Organização política descentralizada (cidades-estado);
Realizavam obras de irrigação;
Escrita Cuneiforme.
Ø  Acádios :
Período de unificação da Mesopotâmia por meio do Patesi Sargão I;
Construção dos Ziguratis (templos sagrados);
Ø  Amoritas :
Fundação da Babilônia;
Povo mais importante com relação às leis;
Patesi Hamurabi;
Código de Hamurabi- Lei do Talião: “Olho por olho, dente por dente.”
Hamurabi expandiu o território, unificando a língua e a religião.
Ø  Assírios :
Povo mais cruel – conhecido por seu poder bélico;
Patesi Assurbanipal- impunha altos impostos;
Organizaram-se em uma sociedade militar e expansionista e acabaram dominando toda a Mesopotâmia. Porém, sua crueldade militar provocou insatisfação generalizada e eles acabaram sendo derrotados e dizimados pelos Caldeus.
Ø  Caldeus  (Neobabilônicos) :
Patesi Nabucodonosor;
Construção da Torre de Babel;
Cativeiro da Babilônia- prisão dos Judeus;
Jardins suspensos da Babilônia.
®   Após a morte de Nabucodonosor, o Império Babilônico entrou em decadência até que a região foi conquistada pelos Persas.


III-           Hebreus:
®   Fundadores do monoteísmo;
®   Judaísmo:
§  Deus= Iavé ou Jeová;
§  Livro Sagrado= Torá (Pentateuco);
§   Terra Santa= Terra Prometida- Canaã (Jerusalém- Palestina);

Após saírem da Mesopotâmia, os ancestrais dos hebreus estabeleceram-se na atual região da Palestina.

Inicialmente, acredita-se que os hebreus eram pastores nômades que se estabeleceram no Egito por necessidade de alimento, onde foram escravizados.

Ø  Período dos Patriarcas  (Abraão, José, Moisés e Josué) :
®    Abraão recebe as bases da religião monoteísta e recebe a Terra Prometida;
®    Formação das 12 tribos hebraicas;
 Eles receberam, através de Abraão, o chamado de Iavé, para que Abraão levasse o povo para a Terra Prometida. Depois de receber o chamado, Abraão convocou as tribos hebraicas e as levou para a Palestina. Chegando lá, eles tiverem que enfrentar os antigos moradores, porque a terra não estava desocupada. Depois de algumas lutas, os Hebreus acabaram conquistando uma parte da Palestina. Porém, a Terra Prometida apresentava alguns obstáculos de sobrevivência confortável: o solo era infértil e com a chegada da seca, eles ficaram sem alimentos e, por isso, Jacó, um dos líderes dos Hebreus, convocou os Hebreus para que eles fossem para o Egito.
Porém, os egípcios conseguiram expulsar os Hicsos e escravizaram os Hebreus, que passaram a ser propriedade do Faraó.
O “povo de Deus” parecia está abandonado, quando Moisés resolveu unir todo mundo para fugir do Egito e seguir de volta à Terra Prometida – em um episódio conhecido como Êxodo.
Na volta para a Canaã, Moisés e seus seguidores ficaram, por volta de 40 anos vagando pelo deserto e no deserto, mais precisamente no Monte Sinai, que Moisés recebeu os Dez Mandamentos.
Após esses 40 anos, eles chegam em Canaã, mas não com Moisés, chegam guiados por Josué.
Ø  Período dos Juízes (Sansão, Jefte e Samuel) :
Juiz: chefe militar e religioso;
Quando chegam à Canaã, junto com Josué, novamente têm que enfrentar quem já estava vivendo lá: Fariseus, Cananeus, Amoreus, Filisteus etc.
Nessa época, as tribos reuniam-se e escolhiam um único juiz para liderar as lutas, em especial contra os Filisteus -  povo que ocupava a maior parte de terras.
Entre os juízes, destacam-se três, os quais mais de destacaram nas batalhas. São eles:
·        Sansão;
·        Jefte;
·        Samuel.
Ø  Período dos Reis (Saul, Davi e Salomão) :
Após alguns êxitos militares, os hebreus estabeleceram-se na região e instituíram uma monarquia.
União das 12 tribos para lutarem contra os Filisteus;
·        1º Rei: Saul;
·        2º Rei: Davi- vitória sobre Golias, ou seja, expulsão dos Filisteus;
·         3º Rei- Salomão: auge dos Hebreus. Foi no período de Salomão que foi construído o Templo de Jerusalém. Período também em que se cobravam altos impostos e como consequência dessas altas cobranças, o povo começou a ficar insatisfeito com o governo. Depois da morte de Salomão diversas brigas internas começaram a ocorrer e as tribos acabaram se dividindo no Reino de Israel e no Reino de Judá, o que ficou conhecido como Cisma.


Ø  Pós Cisma :
®   Reino de Israel é conquista pelos Assírios, que - com sua crueldade militar- acabam matando todos que viviam no Reino de Israel;
®   Reino de Judá é onde ocorre o Cativeiro da Babilônia, liderado pelo Patesi Nabucodonosor. Até que o rei persa, Ciro, O Grande, ao ver que os judeus estavam presos, acaba libertando-os e dando fim ao Cativeiro da Babilônia;
®   Hebreus perdem sua independência para os persas, macedônicos e romanos.
®   São expulsos da região da Palestina, pelo imperador Vespasiano, e espalham-se pelo mundo – o que fica conhecido como Diáspora.

IV-          Persas:
®    Maior civilização da Antiguidade Oriental.
®    Esse grande reino surgiu graças a fusão de dois povos: Persas e Medos, por meio de Ciro, o Grande.
Ø  Ciro, “O Grande” conquistou a Mesopotâmia (Babilônia) e libertou os Judeus do Cativeiro da Babilônia, além de proclamar uma tolerância cultural, evitando assim, insatisfação ao governo.
Ø  Cambisesconquistou o Egito (Batalha de Pelosa);
Ø  Dario I- organizou o Império Persa:
·         Dividiu o Império em satrapias – para melhor organizaçãoe cada uma delas passou a ser governada por um sátrapa;
·         Implantou um sistema de fiscalização: “Olhos e ouvidos do rei” – funcionários reais;
·         Construiu estradas reais, o que influenciou o surgimento do serviço de correios. Além disso, impulsionou o artesanato e o comércio.
Ø  Dárico-  unidade monetária.

Ø  Religião Persa :
®    Zoroastrismo- religião que teve sua doutrina exposta no livro sagrado Zend Avesta;
®    Profeta: Zoroastro (Zaratustra);
®    Dualista- crença em dois deuses;
Deus do Bem (Ormuz)   x    Deus do Mal (Arimã);
®    Crença no juízo final;

Ø  Guerras Médicas :
®    Disputa entre Persas e Gregos pela Ásia Menor (Turquia) e o domínio/monopólio do comércio do Mar Egeu.
®    Vitória grega.
®    Como consequência, os persas têm sua expansão barrada pelos gregos, sendo, posteriormente, dominados por outros impérios.

V-            Fenícios:
®    Não possuíam um estado centralizado.
®    Eram politeístas.
®    Diferentemente dos outros povos, não tinham sua economia baseada na agricultura. Alguns fatores como:
·         Ausência de terras férteis;
·         Região montanhosa e abundante em madeira;
·         Região litorânea.
possibilitaram a ascensão da navegação e o comércio marítimo.
®    Maiores navegadores da Antiguidade e também grandes colonizadores.
®    Realização da navegação de cabotagem (próximo ao litoral);
Ø  Estado Fenício :
®    Talossocracia- poder dos comerciantes;
®    Domínio do Mediterrâneo;

®    Criação do alfabeto fonético- para facilitar o comércio.